a man and his glasses
domingo, novembro 14, 2004
quarta-feira, novembro 10, 2004
Aries ( 21 de março a 20 de abril )Regente: Marte Elemento: Fogo Signo oposto e complementar: Libra
O símbolo de Áries é o carneiro. Primeiro signo do elemento fogo, representa a impulsividade, iniciativa, ação, urgência, coragem, egoísmo, imediatismo. Áries é o combate, o uso da força e da iniciativa, a busca de auto-afirmação. A motivação ariana direciona-se para a ação decidida, “derrubando” os obstáculos. Signo de espontaneidade nas reações, que são imediatas. Áries primeiro age, para depois refletir.
Caracteristicas: independência, ação, coragem, pioneirismo, liderança, franqueza, auto-afirmação, força física, agressividade, teimosia, autoritarismo, egoísmo, rápido desinteresse.
O signo chinês de seu nascimento é Macaco
Nome Chinês .: HÓU
Nome Japonês .: SARU
Horas .: 15:00 às 17:00 horas
Direção .: oeste-sudoeste
Mês Favoravel .: fevereiro (verão)
Signo Zodiacal .: Leão
Elemento .: Metal
Polaridade .: Yang
Metais .: ouro
Pedras .: rubi
Erva .: cravo
Perfume .: sândalo
Cores .: amarelo, laranja e dourado
Flor .: girassol
Planta .: carvalho
Número da Sorte .: 1
Dia da Sorte .: domingo
Saúde .:
este signo rege os músculos e a região do quadril, inclusive a parte superior das coxa.
Defeitos .: o orgulho pode se tornar exagerado, magoando os outros, pois descamba para o menosprezo. Impulsivo, podendo apelar para a violência, quando provocado.
Caracteristicas .:
Dotado de uma generosidade extremada, o nativo do Macaco tem muita facilidade de perdoar e se adaptar a situações que, a princípio, poderiam lhe ser adversas. É justo e honrado em seus atos e relacionamentos, sendo extremamente jovial e bondoso, desde que não tentem dominá-lo ou prejudicá-lo de alguma forma. Nesses momentos, pode ceder ao impulso e explodir com facilidade, protestando veementemente. As injustiças e a injúrias cometidas contra ele não ficam sem resposta, mas a intuição o ajuda a se manter longe desse tipo de situação. Isso se deve ao fato de se guiar mais pela emoção do que pela razão. Sua personalidade cativante é a arma utilizada para alcançar o que deseja, pois sua popularidade faz com que as portas se abram com relativa facilidade. Excelente planejador, inspira confiança, mas sofre terrivelmente quando subordinado a alguém com um ritmo ou uma personalidade inferior à sua. O orgulho próprio é muito forte, podendo tender para a vaidade. Aprecia o conforto e as boas coisas da vida. Precisa de uma relação amorosa profunda e constante para se manter em harmonia. No sexo, é o signo que mais importância dá ao assunto, tornando-o imprescindível em sua vida. Quando se junta isso a sua personalidade magnética, entende-se porque é considerado um dos mais conquistadores e sedutores dos signos. Hábil em agradar, pode satisfazer os anseios de qualquer outros dos signos, dando-lhes, no aspecto sexual, tudo o que esperam receber.
O símbolo de Áries é o carneiro. Primeiro signo do elemento fogo, representa a impulsividade, iniciativa, ação, urgência, coragem, egoísmo, imediatismo. Áries é o combate, o uso da força e da iniciativa, a busca de auto-afirmação. A motivação ariana direciona-se para a ação decidida, “derrubando” os obstáculos. Signo de espontaneidade nas reações, que são imediatas. Áries primeiro age, para depois refletir.
Caracteristicas: independência, ação, coragem, pioneirismo, liderança, franqueza, auto-afirmação, força física, agressividade, teimosia, autoritarismo, egoísmo, rápido desinteresse.
O signo chinês de seu nascimento é Macaco
Nome Chinês .: HÓU
Nome Japonês .: SARU
Horas .: 15:00 às 17:00 horas
Direção .: oeste-sudoeste
Mês Favoravel .: fevereiro (verão)
Signo Zodiacal .: Leão
Elemento .: Metal
Polaridade .: Yang
Metais .: ouro
Pedras .: rubi
Erva .: cravo
Perfume .: sândalo
Cores .: amarelo, laranja e dourado
Flor .: girassol
Planta .: carvalho
Número da Sorte .: 1
Dia da Sorte .: domingo
Saúde .:
este signo rege os músculos e a região do quadril, inclusive a parte superior das coxa.
Defeitos .: o orgulho pode se tornar exagerado, magoando os outros, pois descamba para o menosprezo. Impulsivo, podendo apelar para a violência, quando provocado.
Caracteristicas .:
Dotado de uma generosidade extremada, o nativo do Macaco tem muita facilidade de perdoar e se adaptar a situações que, a princípio, poderiam lhe ser adversas. É justo e honrado em seus atos e relacionamentos, sendo extremamente jovial e bondoso, desde que não tentem dominá-lo ou prejudicá-lo de alguma forma. Nesses momentos, pode ceder ao impulso e explodir com facilidade, protestando veementemente. As injustiças e a injúrias cometidas contra ele não ficam sem resposta, mas a intuição o ajuda a se manter longe desse tipo de situação. Isso se deve ao fato de se guiar mais pela emoção do que pela razão. Sua personalidade cativante é a arma utilizada para alcançar o que deseja, pois sua popularidade faz com que as portas se abram com relativa facilidade. Excelente planejador, inspira confiança, mas sofre terrivelmente quando subordinado a alguém com um ritmo ou uma personalidade inferior à sua. O orgulho próprio é muito forte, podendo tender para a vaidade. Aprecia o conforto e as boas coisas da vida. Precisa de uma relação amorosa profunda e constante para se manter em harmonia. No sexo, é o signo que mais importância dá ao assunto, tornando-o imprescindível em sua vida. Quando se junta isso a sua personalidade magnética, entende-se porque é considerado um dos mais conquistadores e sedutores dos signos. Hábil em agradar, pode satisfazer os anseios de qualquer outros dos signos, dando-lhes, no aspecto sexual, tudo o que esperam receber.
quarta-feira, novembro 03, 2004
Essa não! Mais 4 anos de Bush!
Folha On Line: "O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, John Kerry, 60, ligou hoje para o atual presidente do país e candidato à reeleição, George W. Bush, 58, para reconhecer a vitória do republicano na eleição presidencial. A informação foi dada por Stephanie Cutter, da chefia de campanha do Partido Democrata." Oh no, Bush wins! It's the end of the world... Sabe aquela música do Greenday: American Idiot?
Welcome to a new kind of tension.
All across the alienation.
Everything isn't meant to be okay...
If you're looking for Election news, mulheres peladas, sexo, evanescence, rock, diversão...
Folha On Line: "O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, John Kerry, 60, ligou hoje para o atual presidente do país e candidato à reeleição, George W. Bush, 58, para reconhecer a vitória do republicano na eleição presidencial. A informação foi dada por Stephanie Cutter, da chefia de campanha do Partido Democrata." Oh no, Bush wins! It's the end of the world... Sabe aquela música do Greenday: American Idiot?
Welcome to a new kind of tension.
All across the alienation.
Everything isn't meant to be okay...
If you're looking for Election news, mulheres peladas, sexo, evanescence, rock, diversão...
Sarah Polley em: My Life Without me.
"This is you. You never thought you'd be doing something like this. You kind of like it being like this, fighting the cold and feeling the water seep into your shirt." O filme começa com Ann - Sarah Polley - parada na grama com a chuva caindo. Aos poucos ficamos sabendo que ela tem 23 anos, mora em um trailer no quintal da sua mãe - Debbie Harry - com o marido - Scott Speedman e duas filhas de 4 e 6 anos. Eles não têm muito mas ela não se queixa, nem mesmo quando descobre que está com câncer e tem apenas 3 meses de vida. Não é um dramalhão, não vemos muitas cenas de hospital, nem despedidas. Ann decide manter sua doença em segredo e faz uma lista de "dez coisas para fazer antes de morrer". Ela grava fitas com depoimentos para suas filhas, visita seu pai - Alfredo Molina - na prisão, conhece o personagem de Mark Ruffalo numa lavanderia e os dois vivem um caso de amor pouco convencional. O filme fala de uma morte anunciada e da importância de viver cada momento como se fosse o último. Claro que eu chorei. Ainda colocaram a música "Sometime Later" do Alpha no final. Mais melancólico impossível. Site oficial de My Life Without Me. Antes que me esqueça, também vi "Jogo de Sedução" - Dot the i com Gael Garcia Bernal,a espanhola Natalie Verbeke e James d’Arcy. Ela foge de um relacionamento violento e decide casar com um inglês rico, mas acaba conhecendo um brasileiro que desperta sua paixão. com um twist. Meio bobo, só vale a pena pelos atores. Podia ter mostrado um pouco mais de Londres.
Sometime Later
(Alpha)
Touch my hand
It's only me, listen
I'm here.
Come to stand
In sultry fields
With you.
And now
Old dummy day
I know
Is over this way.
I'm laughing
Saw you gonna kiss me
You see
Yeah as I said.
One day she won't
A lonely bird
Alone.
Judgement day
Saw the world it's gone
Unheard.
Sold the sea
A lot how it feels to me.
I hate the word it's sad to see
I take your weight
And your heart fades away
Today a renegade
To lay in woods
By the pheasants.
I mean it
You don't
Force on my head
Kill our nightmare.
A lonely bird, a lonely bird
A lonely bird, a lonely bird
A lonely bird, alone.
Colour me
Cover me in the colour that reminds you
Solemnly.
Could make the same mistake
And you would never know
That I am, that I am
Alone, now.
Something, something
Tells me that you
Have something
On, all of us now
You're heaven
Taking over me now
Colour me hate
Raw little nerve
Colour me and pull us
Only home
Me home.
Hold the sun down
Hold the sun down
Hold the moon down
Leave me to rest
Want the world man
Too the words out
Only relief is
To slip through the nets
Hold a minute
And stop a minute
And go, oh oh
Hold a minute
You said to me
Said to me and
Breath, breath, breath, breath, breath ...
You said it to me
Sometime later.
(Alpha)
Touch my hand
It's only me, listen
I'm here.
Come to stand
In sultry fields
With you.
And now
Old dummy day
I know
Is over this way.
I'm laughing
Saw you gonna kiss me
You see
Yeah as I said.
One day she won't
A lonely bird
Alone.
Judgement day
Saw the world it's gone
Unheard.
Sold the sea
A lot how it feels to me.
I hate the word it's sad to see
I take your weight
And your heart fades away
Today a renegade
To lay in woods
By the pheasants.
I mean it
You don't
Force on my head
Kill our nightmare.
A lonely bird, a lonely bird
A lonely bird, a lonely bird
A lonely bird, alone.
Colour me
Cover me in the colour that reminds you
Solemnly.
Could make the same mistake
And you would never know
That I am, that I am
Alone, now.
Something, something
Tells me that you
Have something
On, all of us now
You're heaven
Taking over me now
Colour me hate
Raw little nerve
Colour me and pull us
Only home
Me home.
Hold the sun down
Hold the sun down
Hold the moon down
Leave me to rest
Want the world man
Too the words out
Only relief is
To slip through the nets
Hold a minute
And stop a minute
And go, oh oh
Hold a minute
You said to me
Said to me and
Breath, breath, breath, breath, breath ...
You said it to me
Sometime later.
terça-feira, outubro 26, 2004
You Make Me Feel Like A Natural Woman
(Aretha Franklin)
Looking out on the morning rain
I used to feel so uninspired
And when I knew I had to face another day
Lord, it made me feel so tired
Before the day I met you, life was so unkind
But you're the key to my peace of mind
Cause you make me feel, you make me feel, you make me feel like
A natural woman
When my soul was in the lost-and-found
You came along to claim it
I didn't know just what was wrong with me
Till your kiss helped me name it
Now I'm no longer doubtful of what I'm living for
And if I make you happy I don't need to do more
Cause you make me feel, you make me feel, you make me feel like
A natural woman
Oh, baby, what you've done to me
You make me feel so good inside
And I just want to be close to you
You make me feel so alive
You make me feel, you make me feel, you make me feel like
A natural woman
(Aretha Franklin)
Looking out on the morning rain
I used to feel so uninspired
And when I knew I had to face another day
Lord, it made me feel so tired
Before the day I met you, life was so unkind
But you're the key to my peace of mind
Cause you make me feel, you make me feel, you make me feel like
A natural woman
When my soul was in the lost-and-found
You came along to claim it
I didn't know just what was wrong with me
Till your kiss helped me name it
Now I'm no longer doubtful of what I'm living for
And if I make you happy I don't need to do more
Cause you make me feel, you make me feel, you make me feel like
A natural woman
Oh, baby, what you've done to me
You make me feel so good inside
And I just want to be close to you
You make me feel so alive
You make me feel, you make me feel, you make me feel like
A natural woman
terça-feira, outubro 19, 2004
"Do I contradict myself? Very well, then I contradict myself, I am large, I contain multitudes." Walt Whitman
A tool to draw: Flashgear
A tool to draw: Flashgear
sexta-feira, outubro 15, 2004
Whenever I'm alone with you,
You make me feel like I am home again.
Whenever I'm alone with you,
You make me feel like I am whole again.
However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say you know I will always love you...
Acordei com essa música na cabeça mas não lembrava quem cantava. Fui pesquisar e descobri que a música se chama Love Song, é do The Cure e já foi gravada pela Tori Amos, entre outros. Lembrei também que está na trilha sonora de 50 First Dates.
O desejo de se sentir viva, amada, no meio da monotonia surge uma fagulha. Assim sendo... Com diz a Cláudia Letti:
precisa-se:
...uma lufada de ar puro, um beijo com remetente, um desejo sem destinatário, um livro que me envolva - outro que me absolva -, meia tonelada de ânimo, o desfecho de um dilema, o ponto final de um poema, uma palavra que comece outro e uma saída pela direita.
You make me feel like I am home again.
Whenever I'm alone with you,
You make me feel like I am whole again.
However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say you know I will always love you...
Acordei com essa música na cabeça mas não lembrava quem cantava. Fui pesquisar e descobri que a música se chama Love Song, é do The Cure e já foi gravada pela Tori Amos, entre outros. Lembrei também que está na trilha sonora de 50 First Dates.
O desejo de se sentir viva, amada, no meio da monotonia surge uma fagulha. Assim sendo... Com diz a Cláudia Letti:
precisa-se:
...uma lufada de ar puro, um beijo com remetente, um desejo sem destinatário, um livro que me envolva - outro que me absolva -, meia tonelada de ânimo, o desfecho de um dilema, o ponto final de um poema, uma palavra que comece outro e uma saída pela direita.
quinta-feira, outubro 14, 2004
Para Pensar:
Na infância, menos TV e mais livros
Sinapse on line
O incentivo dos pais, aliás, é a maneira mais eficaz de fazer os pequenos gostarem de ler. A psicóloga clínica infantil Daniela Levy explica que toda criança cria modelos de comportamento e que os pais são os principais exemplos. "Quando nos colocamos na frente da TV durante todo o domingo, mostramos à criança que essa é a única forma que temos para relaxar e descansar." Para a psicóloga, a leitura pode ser comparada ao hábito alimentar. "Dificilmente, uma pessoa que não aprende a comer frutas e legumes desde cedo adquire esse costume quando cresce. Com a leitura, acontece da mesma forma", afirma. O gosto pela leitura desde cedo traz muitos benefícios: "Crianças e jovens que lêem têm um vocabulário mais rico. Sua linguagem e seu potencial criativo se desenvolvem com mais rapidez, e eles acabam tendo um destaque maior em suas atividades".
Na infância, menos TV e mais livros
Sinapse on line
O incentivo dos pais, aliás, é a maneira mais eficaz de fazer os pequenos gostarem de ler. A psicóloga clínica infantil Daniela Levy explica que toda criança cria modelos de comportamento e que os pais são os principais exemplos. "Quando nos colocamos na frente da TV durante todo o domingo, mostramos à criança que essa é a única forma que temos para relaxar e descansar." Para a psicóloga, a leitura pode ser comparada ao hábito alimentar. "Dificilmente, uma pessoa que não aprende a comer frutas e legumes desde cedo adquire esse costume quando cresce. Com a leitura, acontece da mesma forma", afirma. O gosto pela leitura desde cedo traz muitos benefícios: "Crianças e jovens que lêem têm um vocabulário mais rico. Sua linguagem e seu potencial criativo se desenvolvem com mais rapidez, e eles acabam tendo um destaque maior em suas atividades".
O filme Harry e Sally, Feitos um para o Outro, com Meg Ryan e Billy Crystal, tirou a nota máxima em um ranking sobre química sexual nas telas do cinema. De acordo com os pesquisadores, a voz, o contato do olhar, a linguagem corporal e a excitação podem ser utilizados para medir a química sexual.
Harry e Sally, Feitos um para o Outro conseguiu nota 10 na avaliação dos especialistas, e Casablanca ficou em segundo lugar.
O filme mais recente da pesquisa, Encontros e Desencontros, ganhou nota 9 por causa da "sutileza da relação" vivida na tela pelos atores Scarlett Johansson e Bill Murray.
Bonequinha de Luxo, com Audrey Hepburn e George Peppard, também ganhou nota 9.
Harry e Sally, Feitos um para o Outro conseguiu nota 10 na avaliação dos especialistas, e Casablanca ficou em segundo lugar.
O filme mais recente da pesquisa, Encontros e Desencontros, ganhou nota 9 por causa da "sutileza da relação" vivida na tela pelos atores Scarlett Johansson e Bill Murray.
Bonequinha de Luxo, com Audrey Hepburn e George Peppard, também ganhou nota 9.
segunda-feira, outubro 11, 2004
O ator norte-americano Christopher Reeve, que ficou famoso interpretando o herói das histórias em quadrinhos Super-Homem em quatro adaptações para o cinema, morreu neste domingo nos Estados Unidos devido a uma parada cardíaca, aos 52 anos de idade, informou seu porta-voz, Wesley Combs.
Reeve, que havia ficado tetraplégico em 1995 ao cair de um cavalo, morreu às 17h30 locais (18h30 de Brasília) no Hospital Northern Westchester de Nova York. Ele tinha entrado em coma no sábado, quando sofreu um ataque cardíaco em casa enquanto era atendido por causa de uma ferida, fato comum em pessoas paraplégicas.
Reeve ficou conhecido mundialmente ao interpretar o Super-Homem no filme homônimo lançado em 1978, dirigido por Richard Donner. O ator voltou a interpretar o "Homem de Aço" em outras três produções. Outra produção de grande sucesso em que participou foi a história romântica "Em Algum Lugar do Passado" (Somewhere in Time) (1980).Após o acidente que o deixou sem movimentos do pescoço para baixo, o ator se engajou na luta pelo uso das células-tronco no tratamento de doenças.Uma das últimas participações de Reeve como ator foi no seriado de televisão "Smallville", que conta as aventuras do adolescente Clark Kent antes de se tornar o Super-Homem.
Eu era uma grande fã dele, assisti "Os Bostonianos", um filme chato pra caramba, só porque ele estava no elenco. Mandei carta para o fã- clube, sonhei com ele depois de ver "Em Algum Lugar do Passado"... Fique em paz, Christopher Reeve.
quarta-feira, outubro 06, 2004
Keanu Reeves stars as John Constantine in Warner Bros. Pictures' "Constantine."
Constantine is a man who dabbles in the occult and teams with a female police officer to fight evil forces. Rachel Weisz will play Angela, the cop who becomes involved with Constantine when her twin sister dies in a mysterious suicide. Tilda Swinton will play Gabriel, a rogue angel battling Constantine. Gavin Rossdale will play Balthazar, a nemesis of Reeves' character, while Djimon Hounsou will star as Papa Midnite, the owner of an occult club who was once a demon fighter like Constantine but is now trying to get out of the business.The film is based on the DC-Vertigo comic book "Hellblazer".
terça-feira, outubro 05, 2004
WHERE WILL THIS LEAD US? I'M SCARED OF THE STORM.
THE OUTSIDERS ARE GATHERING. A NEW DAY IS BORN.
I tried to tell you I am not afraid
you looked up and saw it all across my face
so am I with you or am I against?
I don't think it's that easy, we're lost in regret.
now I'm trying to remember the feeling when the music stopped.
when you told me what you knew.
lost in the moment, the day that the music stopped.
and I do remember you.
A man walks away. when every muscle says to stay.
how many yesterdays? they each weigh heavy.
who says what changes may come. who says what we call home.
I know you see right through me, my luminescence fades,
the dusk provides an antidote, I am not afraid.
I've been a million times, in my mind,
and this is really just a technicality. frailty. reality.
uh, It's time to breathe.
Time to believe. Let it go and run towards the sea.
they don't teach that, they don't know what you mean.
they don't understand, they don't know what you mean.
they don't get it, I want to scream.
I want to breathe again, I want to dream.
I want to float a quote from Martin Luther King. (The Outsiders- lyrics from R.E.M)
THE OUTSIDERS ARE GATHERING. A NEW DAY IS BORN.
I tried to tell you I am not afraid
you looked up and saw it all across my face
so am I with you or am I against?
I don't think it's that easy, we're lost in regret.
now I'm trying to remember the feeling when the music stopped.
when you told me what you knew.
lost in the moment, the day that the music stopped.
and I do remember you.
A man walks away. when every muscle says to stay.
how many yesterdays? they each weigh heavy.
who says what changes may come. who says what we call home.
I know you see right through me, my luminescence fades,
the dusk provides an antidote, I am not afraid.
I've been a million times, in my mind,
and this is really just a technicality. frailty. reality.
uh, It's time to breathe.
Time to believe. Let it go and run towards the sea.
they don't teach that, they don't know what you mean.
they don't understand, they don't know what you mean.
they don't get it, I want to scream.
I want to breathe again, I want to dream.
I want to float a quote from Martin Luther King. (The Outsiders- lyrics from R.E.M)
segunda-feira, outubro 04, 2004
sábado, outubro 02, 2004
FRAGMENTOS (Vladimir Maiakóvski)
1
Me quer ? Não me quer ? As mãos torcidas
os dedos
despedaçados um a um extraio
assim tira a sorte enquanto
no ar de maio
caem as pétalas das margaridas
Que a tesoura e a navalha revelem as cãs e
que a prata dos anos tinja seu perdão
penso
e espero que eu jamais alcance
a impudente idade do bom senso
2
Passa da uma
você deve estar na cama
Você talvez
sinta o mesmo no seu quarto
Não tenho pressa
Para que acordar-te
com o
relâmpago
de mais um telegrama
3
O mar se vai
o mar de sono se esvai
Como se diz: o caso está enterrado
a canoa do amor se quebrou no quotidiano
Estamos quites
Inútil o apanhado
da mútua dor mútua quota de dano
4
Passa de uma você deve estar na cama
À noite a Via Láctea é um Oka de prata
Não tenho pressa para que acordar-te
com relâmpago de mais um telegrama
como se diz o caso está enterrado
a canoa do amor se quebrou no quotidiano
Estamos quites inútil o apanhado
da mútua do mútua quota de dano
Vê como tudo agora emudeceu
Que tributo de estrelas a noite impôs ao céu
em horas como esta eu me ergo e converso
com os séculos a história do universo
5
Sei o puldo das palavras a sirene das palavras
Não as que se aplaudem do alto dos teatros
Mas as que arrancam caixões da treva
e os põem a caminhar quadrúpedes de cedro
Às vezes as relegam inauditas inéditas
Mas a palavra galopa com a cilha tensa
ressoa os séculos e os trens rastejam
para lamber as mãos calosas da poesia
Sei o pulso das palavras parecem fumaça
Pétalas caídas sob o calcanhar da dança
Mas o homem com lábios alma carcaça.
1
Me quer ? Não me quer ? As mãos torcidas
os dedos
despedaçados um a um extraio
assim tira a sorte enquanto
no ar de maio
caem as pétalas das margaridas
Que a tesoura e a navalha revelem as cãs e
que a prata dos anos tinja seu perdão
penso
e espero que eu jamais alcance
a impudente idade do bom senso
2
Passa da uma
você deve estar na cama
Você talvez
sinta o mesmo no seu quarto
Não tenho pressa
Para que acordar-te
com o
relâmpago
de mais um telegrama
3
O mar se vai
o mar de sono se esvai
Como se diz: o caso está enterrado
a canoa do amor se quebrou no quotidiano
Estamos quites
Inútil o apanhado
da mútua dor mútua quota de dano
4
Passa de uma você deve estar na cama
À noite a Via Láctea é um Oka de prata
Não tenho pressa para que acordar-te
com relâmpago de mais um telegrama
como se diz o caso está enterrado
a canoa do amor se quebrou no quotidiano
Estamos quites inútil o apanhado
da mútua do mútua quota de dano
Vê como tudo agora emudeceu
Que tributo de estrelas a noite impôs ao céu
em horas como esta eu me ergo e converso
com os séculos a história do universo
5
Sei o puldo das palavras a sirene das palavras
Não as que se aplaudem do alto dos teatros
Mas as que arrancam caixões da treva
e os põem a caminhar quadrúpedes de cedro
Às vezes as relegam inauditas inéditas
Mas a palavra galopa com a cilha tensa
ressoa os séculos e os trens rastejam
para lamber as mãos calosas da poesia
Sei o pulso das palavras parecem fumaça
Pétalas caídas sob o calcanhar da dança
Mas o homem com lábios alma carcaça.
sexta-feira, outubro 01, 2004
Do que ri tanto o Paulo Henrique Amorim? se alguém descobrir, me conta, pois ele parece o cara mais feliz do planeta.
Meanwhile, enquanto lia a coluna do Lúcio Ribeiro - esse cara deve ser gay, nada contra, mas o alarme tocou - que mencionou essa banda Dresden Dolls, pessoas com sérios problemas, mas acabei gostando dessa música: Bad Habit. Aliás, que coisa terrível alguém se auto-mutilar assim. Tá doido? Gosto muito da minha pele...
biting keeps your words at bay
tending to the sores that stay
happiness is just a gash away
when i open a familiar scar
pain goes shooting like a star
comfort hasn't failed to follow so far...
and you might say it's self-indulgent
you might say its self-destructive
but, you see, it's more productive
than if i were to be healthy
& pens and penknives take the blame
crane my neck & scratch my name
but the ugly marks
are worth the momentary gain...
when i jab a sharpened object in
choirs of angels seem to sing
hymns of hate in memorandum
and you might say it's self-indulgent
and you might say it's self-destructive
but, you see, it's more productive
than if i were to be happy
and sappy songs about sex and cheating
bland accounts of two lovers meeting
make me want to give mankind a beating
and you might say it's self-destructive
but, you see, i'd kick the bucket
sixty times before i'd kick the habit
and as the skin rips off i cherish the revolting thought
that even if i quit
there's not a chance in hell i'd stop
and anyone can see the signs
mittens in the summertime
thank you for your pity, you are too kind
and you might say its self-inflicted
but you see that's contradictive
why on earth would anyone practice self destruction?
and pain opinions are sitcom feeding
they dont know that their minds are teething
makes me want to give mankind a beating
i'm tried bandages and sinking
i've tried gloves and even thinking
i've tried vaseline
i've tried everything
and no-one cares if your back is bleeding
they're concerned with their hair receding
looking back it was all maltreating
every thought that occurred misleading
makes me want to give myself a beating....
Meanwhile, enquanto lia a coluna do Lúcio Ribeiro - esse cara deve ser gay, nada contra, mas o alarme tocou - que mencionou essa banda Dresden Dolls, pessoas com sérios problemas, mas acabei gostando dessa música: Bad Habit. Aliás, que coisa terrível alguém se auto-mutilar assim. Tá doido? Gosto muito da minha pele...
biting keeps your words at bay
tending to the sores that stay
happiness is just a gash away
when i open a familiar scar
pain goes shooting like a star
comfort hasn't failed to follow so far...
and you might say it's self-indulgent
you might say its self-destructive
but, you see, it's more productive
than if i were to be healthy
& pens and penknives take the blame
crane my neck & scratch my name
but the ugly marks
are worth the momentary gain...
when i jab a sharpened object in
choirs of angels seem to sing
hymns of hate in memorandum
and you might say it's self-indulgent
and you might say it's self-destructive
but, you see, it's more productive
than if i were to be happy
and sappy songs about sex and cheating
bland accounts of two lovers meeting
make me want to give mankind a beating
and you might say it's self-destructive
but, you see, i'd kick the bucket
sixty times before i'd kick the habit
and as the skin rips off i cherish the revolting thought
that even if i quit
there's not a chance in hell i'd stop
and anyone can see the signs
mittens in the summertime
thank you for your pity, you are too kind
and you might say its self-inflicted
but you see that's contradictive
why on earth would anyone practice self destruction?
and pain opinions are sitcom feeding
they dont know that their minds are teething
makes me want to give mankind a beating
i'm tried bandages and sinking
i've tried gloves and even thinking
i've tried vaseline
i've tried everything
and no-one cares if your back is bleeding
they're concerned with their hair receding
looking back it was all maltreating
every thought that occurred misleading
makes me want to give myself a beating....
Is this the real life
Is this just fantasy
Caught in a landslide
No escape from reality...
No human contact. A need to be among other people. Laugh. Talk.
Talking about splitting. Is this the word? This happpened to a friend of mine. 20 years of marriage and then what seemed to be a good solid marriage is gone. Just like that. I wonder what went wrong. Maybe because they don't have kids? Is this a good reason to end a 20 year relationship? I don't now. It happens that we are good friends and spent nice moments together. Isso me lembra um filme com Dennis Quaid e Andie Macdowell: Dinner with Friends. Except that this is no movie, this is real life...
Is this just fantasy
Caught in a landslide
No escape from reality...
No human contact. A need to be among other people. Laugh. Talk.
Talking about splitting. Is this the word? This happpened to a friend of mine. 20 years of marriage and then what seemed to be a good solid marriage is gone. Just like that. I wonder what went wrong. Maybe because they don't have kids? Is this a good reason to end a 20 year relationship? I don't now. It happens that we are good friends and spent nice moments together. Isso me lembra um filme com Dennis Quaid e Andie Macdowell: Dinner with Friends. Except that this is no movie, this is real life...
terça-feira, setembro 21, 2004
Ontem à noite, um filme me deixou acordada até o seu final, à 1h30 da madrugada. Belas imagens da ilha de Malta, forte teor erótico. A atriz Paz Vega, que faz Lucia, chama mais atenção do que o seu objeto de amor, Lorenzo, interpretado pelo ator Tristan Ulloa. Jávier Camara que fez "Fale com Ela" também está no elenco. Um filme forte, bom de ver em casa, bem acompanhada.
O título sugere um trabalho erótico. E, em certo sentido, é. Pois são muitos os encontros sexuais em Lucia e o Sexo, de Julio Medem. Alguns deles são explícitos. Há até imagens do órgão sexual masculino. É um bom pretexto para ver tudo como pornografia disfarçada de arte, mas não.O sexo não é tratado ali de forma sensacionalista para encher os olhos e estimular o voyeurismo. Ganha outra função, menos plástica, mais essencial. Altera rumos, gera fabulações e produz danos aos personagens, como uma força vital que cria, modifica e arruína vidas. A rigor, é um belo filme sobre a vida. Encara os seres humanos como ilhas à deriva, sempre movidos a desejos, fantasias, ações e acasos, em busca de controle sobre suas trajetórias. Não de forma linear, mas com começos e recomeços, encontros e desencontros, de olhos no presente e nas lembranças, movidos pela influência das forças da natureza. A existência é vista como uma soma de premeditação e predestinação. Ações planejadas entram em sintonia, mas também em choque, com outras moldadas por uma ordem cósmica. As intenções dão as mãos e travam quedas-de-braço com as casualidades. Assim descrito, o filme parece enigmático. Sem deixar de sê-lo, ganha uma força danada na tela.
A figura central, apesar do título, é Lorenzo, um escritor. No começo do filme ele está em crise. Telefona para a namorada, Lucia, e sofre um acidente. Uma bem amarrada série de flash-backs mostra sua relação com outra mulher, o inusitado início de namoro com Lucia, o envolvimento com uma história escrita por ele a partir de situações reais, a interferência dessa história em sua vida e uma tragédia ligada tanto a seu passado quanto a sua literatura. Por trás de todos esses acontecimentos, ou à frente deles, está o potencial mobilizador do desejo. Ele gera vida e morte. Desperta fatos e ilusões. Em uma das melhores cenas, Lucia diz durante o orgasmo: 'Assim eu morro'. Vida demais para ser concentrada em um instante. Sexo como subversão do ordinário.
Os mistérios da vida e das emoções, dessa imprecisão denominada destino, são mantidos envoltos em dúvidas. Não há certezas em Lucia e o Sexo. Sua estrutura é intrincada. Começa quase pelo fim da história, volta ao começo e vai intercalando os tempos narrativos, realidade e imaginação. O avanço em tempos e naturezas paralelos reflete o deslocamento dos personagens. Eles saem de seus rumos por meio de caminhos fora do mapa e reinventam os trajetos pelos buracos da imaginação.
Autor de origem basca, o diretor Medem, faz um cinema único. No panorama espanhol, marcado por exóticas comédias de comportamento influenciadas por Pedro Almodóvar, parece um alienígena. Seus filmes são cultuados por muitos freqüentadores de mostras de cinema, como os interessantíssimos Vacas, Esquilo Vermelho, Terra e Os Amantes do Círculo Polar. Este último, de um romantismo dolorido e trágico, é o de maior sucesso. Uma palavrinha rara para Medem. Alguns acham que, ao dar tom fantástico a temas realistas, ele esbarra no hermetismo. Mas sua força está em ver a vida sob uma cortina de enigmas. Mesmo quando parece explicar esses mistérios, não se atreve a acabar com eles. Ao contrário da ciência, das religiões e das filosofias, a imprecisão é seu objetivo. ( Crítica de Cléber Eduardo, Revista Época.)
O título sugere um trabalho erótico. E, em certo sentido, é. Pois são muitos os encontros sexuais em Lucia e o Sexo, de Julio Medem. Alguns deles são explícitos. Há até imagens do órgão sexual masculino. É um bom pretexto para ver tudo como pornografia disfarçada de arte, mas não.O sexo não é tratado ali de forma sensacionalista para encher os olhos e estimular o voyeurismo. Ganha outra função, menos plástica, mais essencial. Altera rumos, gera fabulações e produz danos aos personagens, como uma força vital que cria, modifica e arruína vidas. A rigor, é um belo filme sobre a vida. Encara os seres humanos como ilhas à deriva, sempre movidos a desejos, fantasias, ações e acasos, em busca de controle sobre suas trajetórias. Não de forma linear, mas com começos e recomeços, encontros e desencontros, de olhos no presente e nas lembranças, movidos pela influência das forças da natureza. A existência é vista como uma soma de premeditação e predestinação. Ações planejadas entram em sintonia, mas também em choque, com outras moldadas por uma ordem cósmica. As intenções dão as mãos e travam quedas-de-braço com as casualidades. Assim descrito, o filme parece enigmático. Sem deixar de sê-lo, ganha uma força danada na tela.
A figura central, apesar do título, é Lorenzo, um escritor. No começo do filme ele está em crise. Telefona para a namorada, Lucia, e sofre um acidente. Uma bem amarrada série de flash-backs mostra sua relação com outra mulher, o inusitado início de namoro com Lucia, o envolvimento com uma história escrita por ele a partir de situações reais, a interferência dessa história em sua vida e uma tragédia ligada tanto a seu passado quanto a sua literatura. Por trás de todos esses acontecimentos, ou à frente deles, está o potencial mobilizador do desejo. Ele gera vida e morte. Desperta fatos e ilusões. Em uma das melhores cenas, Lucia diz durante o orgasmo: 'Assim eu morro'. Vida demais para ser concentrada em um instante. Sexo como subversão do ordinário.
Os mistérios da vida e das emoções, dessa imprecisão denominada destino, são mantidos envoltos em dúvidas. Não há certezas em Lucia e o Sexo. Sua estrutura é intrincada. Começa quase pelo fim da história, volta ao começo e vai intercalando os tempos narrativos, realidade e imaginação. O avanço em tempos e naturezas paralelos reflete o deslocamento dos personagens. Eles saem de seus rumos por meio de caminhos fora do mapa e reinventam os trajetos pelos buracos da imaginação.
Autor de origem basca, o diretor Medem, faz um cinema único. No panorama espanhol, marcado por exóticas comédias de comportamento influenciadas por Pedro Almodóvar, parece um alienígena. Seus filmes são cultuados por muitos freqüentadores de mostras de cinema, como os interessantíssimos Vacas, Esquilo Vermelho, Terra e Os Amantes do Círculo Polar. Este último, de um romantismo dolorido e trágico, é o de maior sucesso. Uma palavrinha rara para Medem. Alguns acham que, ao dar tom fantástico a temas realistas, ele esbarra no hermetismo. Mas sua força está em ver a vida sob uma cortina de enigmas. Mesmo quando parece explicar esses mistérios, não se atreve a acabar com eles. Ao contrário da ciência, das religiões e das filosofias, a imprecisão é seu objetivo. ( Crítica de Cléber Eduardo, Revista Época.)
segunda-feira, setembro 20, 2004
Queria não estar tão cansada assim, mas dormi pouco e sempre que isso acontece, acordo transmitindo no piloto automático. Vamos ao Diário do último fim de semana.
Sexta estava chovendo fininho quando fui apanhar Bia na escola e esqueci de levar o guarda-chuva. Paramos na Loja da Lilica Ripilica e enquanto eu via as roupas, Bia se apaixonou por um óculos e pediu-me para comprar. Por quê não? Saímos de lá com uma blusa, um par de sandálias e um óculos de sol very stylish. Ainda chovia quando chegamos em casa, eu pedi para que ela tomasse banho e dessa vez, ela foi sem reclamar. Fui esquentar nosso jantar: arroz à piamontese e medalhão de filé mignon. Um dos pratos favoritos dela. Vimos tv e depois ela foi dormir.
No sábado, ela acordou cedo e ligou a tv, como sempre. Levantei e fui comprar pão e o jornal. Demoramos para sair, porque ainda tive que lavar os pratos. Não tinha sol, então não vestimos o biquini, saímos só para dar uma volta na praia, ela brincou um pouco na areia e tirei algumas fotos. Voltamos para casa, almoçamos, vi dois filmes que tinha alugado. Uma comédia bobinha chamada A Date With Tad Hamilton - serviu apenas para dar uma olhada em Josh Duhamel - e um drama sueco: "Evil". Bia pediu para irmos ao McDonald's, mas antes fomos devolver os filmes na locadora e ela comprou mais uma revista Recreio.
No domingo, tínhamos um aniversário para ir na casa de uns amigos. Um casal com dois filhos e que não medem esforços para dar uma boa festa. No gramado, eles instalaram uma cama elástica e um daqueles escorrega/tobogã inflável. Sem falar nas máquinas de video game na garagem. Churrasco, sorvete e todas as guloseimas que criança adora. Foi bem divertido. As crianças brincavam sem dar trabalho e os adultos conversavam. Um ambiente descontraído, acabou sendo uma ótima maneira de passar o domingo.
Sexta estava chovendo fininho quando fui apanhar Bia na escola e esqueci de levar o guarda-chuva. Paramos na Loja da Lilica Ripilica e enquanto eu via as roupas, Bia se apaixonou por um óculos e pediu-me para comprar. Por quê não? Saímos de lá com uma blusa, um par de sandálias e um óculos de sol very stylish. Ainda chovia quando chegamos em casa, eu pedi para que ela tomasse banho e dessa vez, ela foi sem reclamar. Fui esquentar nosso jantar: arroz à piamontese e medalhão de filé mignon. Um dos pratos favoritos dela. Vimos tv e depois ela foi dormir.
No sábado, ela acordou cedo e ligou a tv, como sempre. Levantei e fui comprar pão e o jornal. Demoramos para sair, porque ainda tive que lavar os pratos. Não tinha sol, então não vestimos o biquini, saímos só para dar uma volta na praia, ela brincou um pouco na areia e tirei algumas fotos. Voltamos para casa, almoçamos, vi dois filmes que tinha alugado. Uma comédia bobinha chamada A Date With Tad Hamilton - serviu apenas para dar uma olhada em Josh Duhamel - e um drama sueco: "Evil". Bia pediu para irmos ao McDonald's, mas antes fomos devolver os filmes na locadora e ela comprou mais uma revista Recreio.
No domingo, tínhamos um aniversário para ir na casa de uns amigos. Um casal com dois filhos e que não medem esforços para dar uma boa festa. No gramado, eles instalaram uma cama elástica e um daqueles escorrega/tobogã inflável. Sem falar nas máquinas de video game na garagem. Churrasco, sorvete e todas as guloseimas que criança adora. Foi bem divertido. As crianças brincavam sem dar trabalho e os adultos conversavam. Um ambiente descontraído, acabou sendo uma ótima maneira de passar o domingo.
sexta-feira, setembro 17, 2004
Publicar meus pensamentos não é uma tarefa fácil. Primeiro, preciso me livrar do meu censor, aqui, dentro do meu cérebro, dizendo que nada disso tem valor, que não devo me abrir assim.. uma luta feroz do id, ego e super ego. Ou talvez não seja nada disso. Enquanto isso , enquanto baixo o novo cd do Kings of Convenience e leio vários blogs, orkut, meus mails... too much information, depois de um farto jantar e meia garrafa de vinho argentino - supostamente para liberar minha mente criativa - me encontro sonolenta diante do computador, sem mencionar a dor nas costas. Melhor ir dormir, qeum sabe nos sonhos me realizar.
quinta-feira, setembro 16, 2004
Underworld: Kate Beckinsale interpreta uma vampira que se vê dividida entre a sobrevivência de sua raça e o amor proibido que sente por um lobisomem da raça rival, interpretado por Scott Speedman, o Ben, de Felicity. Um romance de terror? Não, apenas um exemplo de boas idéias mal aproveitadas.
Também assisti Ken Park, um filme pretensamente cult de Larry Clark, o mesmo diretor de Kids."Com cenas de sexo explícito e sado-masoquismo, procura chocar o espectador sem estabelecer um ponto de vista." Parece um pornô juvenil.
quarta-feira, setembro 15, 2004
Acabei de comer um big sanduiche feito com fatias de pão integral e recheio de atum, maionese, beterraba e cenoura ralada. Para descer tudo, uma coca bem gelada. Quase perfeito.
Ouvindo a BBC Music, tocando The Jam: Pretty Green. Mesmo sendo uma música antiga, so refreshing to hear. Antes, Ian Brown com Keep What Yer Got - vou acabar enjoando de tanto ouvir - também tocou :Embrace-Ashes, The Thrills-Whatever Happened To Corey Haim, Kings Of Convenience-Homesick, Aberfeldy- Something I Must Tell you... por aí vai. Absolutely brilliant! Vontade de estar em Londres.
Anyway, lembrei da carinha de Bia quando a deixei na escola. Ela não foi com o uniforme da escola e levou o presente para um dos coleguinhas, porque eu vi o convite de aniversário e não olhei a data, pensei que a festinha fosse hoje, mas não era. Ela me entregou o presente de volta com uma cara que era uma mistura de raiva e vergonha. Se pudesse ouvir os pensamentos dela: "Que mico, hein,mamãe?"
Ouvindo a BBC Music, tocando The Jam: Pretty Green. Mesmo sendo uma música antiga, so refreshing to hear. Antes, Ian Brown com Keep What Yer Got - vou acabar enjoando de tanto ouvir - também tocou :Embrace-Ashes, The Thrills-Whatever Happened To Corey Haim, Kings Of Convenience-Homesick, Aberfeldy- Something I Must Tell you... por aí vai. Absolutely brilliant! Vontade de estar em Londres.
Anyway, lembrei da carinha de Bia quando a deixei na escola. Ela não foi com o uniforme da escola e levou o presente para um dos coleguinhas, porque eu vi o convite de aniversário e não olhei a data, pensei que a festinha fosse hoje, mas não era. Ela me entregou o presente de volta com uma cara que era uma mistura de raiva e vergonha. Se pudesse ouvir os pensamentos dela: "Que mico, hein,mamãe?"
Yesterday came suddenly.
Tomorrow will we see?
Today now you’re at the wheel.
I’ll ask “how does it feel?”
Yesterday when heaven's gates I contemplate.
They seem so far.
Today they ain’t so far away and almost seem a drag.
Keep what yer got by giving it all away.
Keep what yer got by giving it all away.
Keep what yer got, hold it don’t stop.
Keep what yer got, by giving it all away.
When your halo slips for good you’ll have to wear your hood.
Good to feel the breeze of fear on all the cynics.
And you mimic all you losers all abusers wasting all my precious energy.
Keep what yer got by giving it all away.
Remember where you came from.
Sister she told ya on a rainy day.
It’s said that heaven holds a place for all of those who pray.
And if you don’t believe in agony then you don’t care anyway.
Nobody or nothing’s ever getting in your way.
Even as you cradle on but don’t think you’ll be long.
No-ones gonna notice if yer never right or wrong.
And if you and your next neighbour, yeah you don’t quite get along.
No-ones gonna notice if your singing anyway.
Those not coming with with the few well then they gotta pay...(Ian Brown)
Tomorrow will we see?
Today now you’re at the wheel.
I’ll ask “how does it feel?”
Yesterday when heaven's gates I contemplate.
They seem so far.
Today they ain’t so far away and almost seem a drag.
Keep what yer got by giving it all away.
Keep what yer got by giving it all away.
Keep what yer got, hold it don’t stop.
Keep what yer got, by giving it all away.
When your halo slips for good you’ll have to wear your hood.
Good to feel the breeze of fear on all the cynics.
And you mimic all you losers all abusers wasting all my precious energy.
Keep what yer got by giving it all away.
Remember where you came from.
Sister she told ya on a rainy day.
It’s said that heaven holds a place for all of those who pray.
And if you don’t believe in agony then you don’t care anyway.
Nobody or nothing’s ever getting in your way.
Even as you cradle on but don’t think you’ll be long.
No-ones gonna notice if yer never right or wrong.
And if you and your next neighbour, yeah you don’t quite get along.
No-ones gonna notice if your singing anyway.
Those not coming with with the few well then they gotta pay...(Ian Brown)
OCEANS (Anderson / Codling)
We sit in silence
A marriage license
Is all you know
All you know, all you know
We sit and chew gum
Watch television
And you know
And you know, and you know
But there's oceans between us
Light years that screen us
Oceans that drift away
Oceans that fade to grey
We sit and rot here
Resenting each year
Will you go
Will you go, will you go?
We sing the old songs
The beat box plays on
And you know
And you know, and you know
But there's oceans between us
Light years that screen us
Like oceans we drift away
(Like) oceans we fade to grey
Between us there's oceans
There's life in slow motion
Quietly we drift away
Quietly we fade to grey...(música do Suede - A New Morning)LInda!
terça-feira, setembro 14, 2004
O poeta grego Konstantinos Kaváfis, que morreu em 1933, deixou uma página intitulada "À Espera dos Bárbaros" [em "Poemas", ed. Nova Fronteira]. Num império não nomeado, anuncia-se que os bárbaros se aproximam. Os cônsules e pretores vestem-se com as togas mais finas e com as jóias mais ricas para deslumbrar os invasores. Os senadores deixaram de legislar; não vale a pena. O imperador se posta à porta da cidade, solene, coroa na cabeça, quer ser o primeiro a recebê-los. De repente, uma inquietação. As pessoas se recolhem com ar sombrio. O que teria ocorrido? "É que a noite caiu", responde alguém, "e os bárbaros não chegam. Pessoas vieram das fronteiras e dizem que não há bárbaros...". O poema conclui: "E agora, que será de nós sem bárbaros? Essa gente, apesar de tudo, era uma solução".
"Kovadloff (...) é dos que procuram exprimir, através das palavras, intuições obscuras e obsessivas", escreveu Ernesto Sabato. Através, termo justo, já que algo se desenha por trás da transparência, clara ou embaçada, de suas frases. Algo que o leitor vislumbra, aproxima, captura quase, ou vê escapar.
A editora José Olympio publicou "O Silêncio Primordial", ensaios de Santiago Kovadloff, pensador argentino. O estilo é admirável e, a tradução, excelente. Kovadloff expõe o pressuposto silencioso por trás da poesia, da psicanálise, da música, da matemática, da religião, da pintura e do amor. Pode-se nem sempre estar de acordo com alguns procedimentos de sua compreensão, mas não importa. O modo como isso é dito é o estimulante. Muito belo também.
Veja-se esta passagem sobre a carícia: "É em virtude da sua constituição que o silêncio amoroso encontra na carícia o meio adequado para a manifestação de sua melhor eloqüência. A carícia se estende sobre a amada. Na tranqüilidade inigualável de seu lento desdobramento podemos reconhecer que, com ela, se celebra uma presença sem que se caia na cega ilusão possessiva. (...) A carícia é a incomparável voz elementar do silêncio amoroso: com ela se acata e exalta o que há de inalcançável na beleza da amada. Mediante a delicadeza incomparável de sua forma, a carícia desliza sobre a pele sem confundir o que se brinda ao tato com o que se pode apreender".
Folha de São Paulo
"Kovadloff (...) é dos que procuram exprimir, através das palavras, intuições obscuras e obsessivas", escreveu Ernesto Sabato. Através, termo justo, já que algo se desenha por trás da transparência, clara ou embaçada, de suas frases. Algo que o leitor vislumbra, aproxima, captura quase, ou vê escapar.
A editora José Olympio publicou "O Silêncio Primordial", ensaios de Santiago Kovadloff, pensador argentino. O estilo é admirável e, a tradução, excelente. Kovadloff expõe o pressuposto silencioso por trás da poesia, da psicanálise, da música, da matemática, da religião, da pintura e do amor. Pode-se nem sempre estar de acordo com alguns procedimentos de sua compreensão, mas não importa. O modo como isso é dito é o estimulante. Muito belo também.
Veja-se esta passagem sobre a carícia: "É em virtude da sua constituição que o silêncio amoroso encontra na carícia o meio adequado para a manifestação de sua melhor eloqüência. A carícia se estende sobre a amada. Na tranqüilidade inigualável de seu lento desdobramento podemos reconhecer que, com ela, se celebra uma presença sem que se caia na cega ilusão possessiva. (...) A carícia é a incomparável voz elementar do silêncio amoroso: com ela se acata e exalta o que há de inalcançável na beleza da amada. Mediante a delicadeza incomparável de sua forma, a carícia desliza sobre a pele sem confundir o que se brinda ao tato com o que se pode apreender".
Folha de São Paulo
segunda-feira, setembro 13, 2004
terça-feira, setembro 07, 2004
Sobre Sophia de Mello Breyner Andresen: Sophia, uma poeta de cristal
Versos na Areia
"A saudade é a tristeza que fica em nós quando as coisas de que gostamos se vão embora." (06/11/1919 a 02/07/2004)
"Em nome da tua ausência
Em nome da tua ausência
Construí com loucura uma grande casa branca
E ao longo das paredes te chorei."
"No ponto onde o silêncio e a solidão se cruzam com a noite e com o frio, esperei como quem espera em vão, tão nítido e preciso era o vazio."
"Intacta memória —se eu chamasse
Uma por uma as coisas que adorei
Talvez que a minha vida regressasse
Vencida pelo amor com que a sonhei."
Depois da cinza morta destes dias,
Quando o vazio branco destas noites
Se gastar, quando a névoa deste instante
Sem forma, sem imagem, sem caminhos,
Se dissolver, cumprindo o seu tormento,
A terra emergirá pura do mar
De lágrimas sem fim onde me invento.
Versos na Areia
"A saudade é a tristeza que fica em nós quando as coisas de que gostamos se vão embora." (06/11/1919 a 02/07/2004)
"Em nome da tua ausência
Em nome da tua ausência
Construí com loucura uma grande casa branca
E ao longo das paredes te chorei."
"No ponto onde o silêncio e a solidão se cruzam com a noite e com o frio, esperei como quem espera em vão, tão nítido e preciso era o vazio."
"Intacta memória —se eu chamasse
Uma por uma as coisas que adorei
Talvez que a minha vida regressasse
Vencida pelo amor com que a sonhei."
Depois da cinza morta destes dias,
Quando o vazio branco destas noites
Se gastar, quando a névoa deste instante
Sem forma, sem imagem, sem caminhos,
Se dissolver, cumprindo o seu tormento,
A terra emergirá pura do mar
De lágrimas sem fim onde me invento.
quarta-feira, agosto 18, 2004
terça-feira, agosto 17, 2004
A placa, onde se lê: "Aos 13 dias do mês de julho de 2001, a Prefeitura Municipal inicia o projeto Árvores Históricas de Macaé com o objetivo de recuperar valores históricos e culturais através da ação ambiental. Nesta data, a Palmeira Imperial plantada neste local, em 1878, recebeu os cuidados para que sua vida fosse mantida." Infelizmente, isso não aconteceu, já que no dia 09 de agosto, ela caiu após uma forte ventania. Veja abaixo o que restou da palmeira.
segunda-feira, agosto 09, 2004
"Preciso urgente entrar em um curso de mergulho.É fundamental não ter medo de ir mais fundo, conquistar novos territórios e se deslumbrar com as maravilhas da Natureza. Quero desbravar a imensidão azul desse planeta, flutuar no meio do infinito d´água sem a sensação de gravidade, observando com admiração espetacular um mundo vivo colorido real.
Sei que não consigo fazer tudo que quero, sei que não dou conta, que não consigo me organizar direito porque é impossível fazer tudo ao mesmo tempo, que é imprescindível escolher prioridades, que eu fico igual um doido porque não dá para gerenciar tantas frentes abertas todos os dias, que ninguém consegue viver em perfeita sanidade mental só procurando expandir os caminhos e possibilidades a cada segundo - mas, na moral, azar. Nada disso importa. O que não dá é pra ficar adiando eternamente nossas vontades, esperando "um dia" chegar, o vento passar, a poeira baixar. Prioridade é vontade mais coragem, sobre responsabilidade. Então vamos lá, respirar fundo, e mergulhar!!!O resto que espere, que se confunda, embrulhe ou destrambolhe. Que aguarde ou que reclame. Volto já. A vida renovada, não tem limites!" 22 de julho de 2004. Por Fervil Poucos dias depois, no dia 26 de julho, FerVil foi assassinado ao tentar escapar de um assalto no Santo Cristo, Rio de Janeiro.
"Em 1998, a estudante Ana Carolina foi morta em uma tentativa de assalto na saída do Túnel Santa Bárbara, em Laranjeiras. Ela tentou escapar ao ser abordada pelos bandidos e, ao acelerar, foi atingida pelos tiros. O crime chocou os cariocas e até hoje é lembrado como um triste capítulo na história de violência da cidade. Na última segunda-feira, a vida de Fernando Villela, nosso querido FerVil, foi friamente interrompida pouco antes do Túnel Santa Bárbara. A tragédia se repetiu. O que mudou foi a repercussão. A brutalidade, que marcará para sempre a vida da família e dos amigos de FerVil, já não causa o mesmo impacto. O carioca está sendo anestesiado pela violência que assola a cidade. Não houve pausa, minuto de silêncio. No dia seguinte, a guerra civil carioca fez mais uma vítima. E depois outra... Quatro mortes em uma semana, como noticiaram os jornais. Algo está errado. É preciso parar. Refletir. Já temos vítimas suficientes. FerVil inspirava os que estavam ao seu lado. Era batalhador, doce, espirituoso, sonhador e "fervilhante", como por muitos era chamado. Tinha uma legião de amigos. Não é justo que ele se transforme em um número a mais nas estatísticas de violência do Rio. Nosso grito é necessário, não pode ser calado. Nossa revolta tem que ser diária, nossa indignação não pode ser anestesiada. Em um ano de eleições, essa tragédia deve servir de alerta.”
Muito triste isso. Nossa dura realidade. Num dia estamos aqui, vivos e no outro, podemos estar mortos. E o que fiz de minha vida??
Sei que não consigo fazer tudo que quero, sei que não dou conta, que não consigo me organizar direito porque é impossível fazer tudo ao mesmo tempo, que é imprescindível escolher prioridades, que eu fico igual um doido porque não dá para gerenciar tantas frentes abertas todos os dias, que ninguém consegue viver em perfeita sanidade mental só procurando expandir os caminhos e possibilidades a cada segundo - mas, na moral, azar. Nada disso importa. O que não dá é pra ficar adiando eternamente nossas vontades, esperando "um dia" chegar, o vento passar, a poeira baixar. Prioridade é vontade mais coragem, sobre responsabilidade. Então vamos lá, respirar fundo, e mergulhar!!!O resto que espere, que se confunda, embrulhe ou destrambolhe. Que aguarde ou que reclame. Volto já. A vida renovada, não tem limites!" 22 de julho de 2004. Por Fervil Poucos dias depois, no dia 26 de julho, FerVil foi assassinado ao tentar escapar de um assalto no Santo Cristo, Rio de Janeiro.
"Em 1998, a estudante Ana Carolina foi morta em uma tentativa de assalto na saída do Túnel Santa Bárbara, em Laranjeiras. Ela tentou escapar ao ser abordada pelos bandidos e, ao acelerar, foi atingida pelos tiros. O crime chocou os cariocas e até hoje é lembrado como um triste capítulo na história de violência da cidade. Na última segunda-feira, a vida de Fernando Villela, nosso querido FerVil, foi friamente interrompida pouco antes do Túnel Santa Bárbara. A tragédia se repetiu. O que mudou foi a repercussão. A brutalidade, que marcará para sempre a vida da família e dos amigos de FerVil, já não causa o mesmo impacto. O carioca está sendo anestesiado pela violência que assola a cidade. Não houve pausa, minuto de silêncio. No dia seguinte, a guerra civil carioca fez mais uma vítima. E depois outra... Quatro mortes em uma semana, como noticiaram os jornais. Algo está errado. É preciso parar. Refletir. Já temos vítimas suficientes. FerVil inspirava os que estavam ao seu lado. Era batalhador, doce, espirituoso, sonhador e "fervilhante", como por muitos era chamado. Tinha uma legião de amigos. Não é justo que ele se transforme em um número a mais nas estatísticas de violência do Rio. Nosso grito é necessário, não pode ser calado. Nossa revolta tem que ser diária, nossa indignação não pode ser anestesiada. Em um ano de eleições, essa tragédia deve servir de alerta.”
Muito triste isso. Nossa dura realidade. Num dia estamos aqui, vivos e no outro, podemos estar mortos. E o que fiz de minha vida??
domingo, agosto 08, 2004
THE PARIS MATCH
(Style Council)
Empty hours
Spent combing the street
In daytime showers
They've become my beat;
As I walk from cafe to bar
I wish I knew where you are;
You sort of clouded my mind
And now I'm all out of time
Empty skies say try to forget
Better advice is to have no regrets;
As I tread the boulevard floor
Will I see you once more;
Because you've colored my mind
'Till then I'm biding my time
I'm only sad in a natural way
And I enjoy sometimes feeling this way
The gift you gave is desire
The match that started my fire
Empty nights with nothing to do
I sit and think, every thought is for you;
I get so restless and bored
So I go out once more;
I hate to feel so confined
I feel like I'm wasting my time
(Style Council)
Empty hours
Spent combing the street
In daytime showers
They've become my beat;
As I walk from cafe to bar
I wish I knew where you are;
You sort of clouded my mind
And now I'm all out of time
Empty skies say try to forget
Better advice is to have no regrets;
As I tread the boulevard floor
Will I see you once more;
Because you've colored my mind
'Till then I'm biding my time
I'm only sad in a natural way
And I enjoy sometimes feeling this way
The gift you gave is desire
The match that started my fire
Empty nights with nothing to do
I sit and think, every thought is for you;
I get so restless and bored
So I go out once more;
I hate to feel so confined
I feel like I'm wasting my time
quinta-feira, agosto 05, 2004
This world is full, So full of crashing bores
And I must be one, 'Cos no one ever turns to me to say
Take me in your arms, Take me in your arms, And love me... canta Morrissey e eu canto junto. I hate to feel so confined inside this apartment. I want to walk at the beach and let the waves lick my feet. Ao invés de ficar aqui hipnotizada pelo computador. Ou pela tv.
O último episódio de The Shield foi bem pesado. Cunilingus, felatio, drogas, porrada... Me pergunto porque estou acompanhando essa série. Nunca mais vi Dead Like me, acho que a Sony deixou de exibir. Assim como a HBO não está exibindo Six Feet Under. Por isso eu estou acompanhando a mini-série Carnivale e Kindom Hospital. Stephen King foi inspirado pela mini-série dinamarquesa de Lars Von Trier, chamada apenas The Kingdom. Lembro que quando passou no Eurochanel eu achei sombria demais.
And I must be one, 'Cos no one ever turns to me to say
Take me in your arms, Take me in your arms, And love me... canta Morrissey e eu canto junto. I hate to feel so confined inside this apartment. I want to walk at the beach and let the waves lick my feet. Ao invés de ficar aqui hipnotizada pelo computador. Ou pela tv.
O último episódio de The Shield foi bem pesado. Cunilingus, felatio, drogas, porrada... Me pergunto porque estou acompanhando essa série. Nunca mais vi Dead Like me, acho que a Sony deixou de exibir. Assim como a HBO não está exibindo Six Feet Under. Por isso eu estou acompanhando a mini-série Carnivale e Kindom Hospital. Stephen King foi inspirado pela mini-série dinamarquesa de Lars Von Trier, chamada apenas The Kingdom. Lembro que quando passou no Eurochanel eu achei sombria demais.
quarta-feira, agosto 04, 2004
HENRI CARTIER - BRESSON, (Ile de la Cité), Paris 1952
Gelatin Silver Print
http://www.photology.com/bresson/ Ele morreu aos 95 anos, no dia 02. "In photography, you've got to be quick, quick, quick, quick, like an animal and a prey."
segunda-feira, julho 26, 2004
Cai a tarde devagar, o sol se esconde atrás das montanhas, o céu ganha um tom rosa azulado...
Há uma certa correria na rua, enquanto procuro o silêncio do quarto, mas da minha janela ouço as buzinas. As luzes se acendem aos poucos. Eu choro baixinho, eu invento uma prece, uma dor de amor, algo que valha a pena. Eu finjo que sou. Eu fujo do que sou.
Na vida estamos envolvidos o tempo todo em interpretar. Um amigo diz uma coisa que a gente não entende. A gente diz logo: "O que é que você quer dizer com isso?". Aí ele diz de uma outra forma, e a gente entende. E a interpretação, todo mundo sabe disso, é aquilo que se deve fazer com os textos que se lê. Para que sejam compreendidos. Leia mais aqui: Literatus
Há uma certa correria na rua, enquanto procuro o silêncio do quarto, mas da minha janela ouço as buzinas. As luzes se acendem aos poucos. Eu choro baixinho, eu invento uma prece, uma dor de amor, algo que valha a pena. Eu finjo que sou. Eu fujo do que sou.
Na vida estamos envolvidos o tempo todo em interpretar. Um amigo diz uma coisa que a gente não entende. A gente diz logo: "O que é que você quer dizer com isso?". Aí ele diz de uma outra forma, e a gente entende. E a interpretação, todo mundo sabe disso, é aquilo que se deve fazer com os textos que se lê. Para que sejam compreendidos. Leia mais aqui: Literatus
domingo, julho 25, 2004
Thoroughbred
Jake Gyllenhaal, the son of a screenwriter and a director, has a rock-solid Hollywood pedigree. (July 2004 issue of Vogue) Photo by Mario Testino
Estava eu aqui entusiasticamente escrevendo sobre o ator Jake Gyllenhaal , um rapaz que faz o estilo “bom demais pra ser verdade” — rico, bonito, cultivado (estudou filosofia tibetana!) e romântico — quando veio a bomba: depois de dois anos de namoro, ele e Kirsten Dunst, a mocinha cobiçada no filme “Homem-Aranha”, não dividem mais as mesmas festas. É agora que as mulheres não vão mais conseguir dormir: o astro de “O dia depois de amanhã” está solteiro. Dizem que foi Kirsten quem quis terminar: o namorado tomava muito de sua emoção e de seu tempo, e ela a cada dia está mais requisitada por Hollywood. Jake, dizem os amigos e a família, está inconsolável. O pouco de energia que lhe resta vai para “Brokeback Mountain”, de Ang Lee, a ser lançando este ano nos Estados Unidos. No filme, Jake é um caubói que é amante de outro caubói, o ator Heath Ledger (o filho de Mel Gibson em “O patriota”). Em breve, não vão ser só as mulheres a suspirar. Caderno Ela - Ana Cristina Reis
sexta-feira, julho 23, 2004
O sol resolveu aparecer e dar cores vivas à paisagem molhada. Eu e Bia saímos pra tirar umas fotos e descobrimos que até Macaé tem uns locais interessantes para fotografar. Íamos tirar uma foto da nova prefeitura, disseram que o projeto do prédio é do Niemeyer, mas não encontramos um ângulo bom. E o prédio é meio feio para falar a verdade.
quinta-feira, julho 22, 2004
Ouvindo: Interpol- Antics e The Libertines
A time to be so small
Bottom of the ocean
Saw him under the boat
Saw you making knots
Saw you get the rope
A boy appearing on the deck
Making it lurch
Bubble of your interests
Ready to burst
He whistles and he runs
Saw you in distraction of
Sleeping slow despair
Bursting in a rapture
But he wasn't even there
Feature is a creature
Though you wish you were the wind
Boat will not stop moving If you tie him up until the end
He whistles and he runs so hold him fast
Pray the lord the wants to let it last
He might succumb to what you haven't seen
He has a keen eye for what you didn't see
when the cadaverous mobs
In the doors to the tent
And man, meanwhile you cannot be
I want you to be there
When he gets to the end
Have to find a way
Emerald Wizard Radio lyrics
A time to be so small
Bottom of the ocean
Saw him under the boat
Saw you making knots
Saw you get the rope
A boy appearing on the deck
Making it lurch
Bubble of your interests
Ready to burst
He whistles and he runs
Saw you in distraction of
Sleeping slow despair
Bursting in a rapture
But he wasn't even there
Feature is a creature
Though you wish you were the wind
Boat will not stop moving If you tie him up until the end
He whistles and he runs so hold him fast
Pray the lord the wants to let it last
He might succumb to what you haven't seen
He has a keen eye for what you didn't see
when the cadaverous mobs
In the doors to the tent
And man, meanwhile you cannot be
I want you to be there
When he gets to the end
Have to find a way
Emerald Wizard Radio lyrics
segunda-feira, julho 19, 2004
Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças - O título do filme foi retirado do poema "Eloisa to Abelard", de autoria de Alexander Pope. O mesmo poema já havia sido usado pelo roteirista Charlie Kaufman em Quero Ser John Malkovich.
“Brilho Eterno” pode ser visto como uma bonita história de amor. Ou como uma defesa da psicoterapia contra soluções imediatistas de realização pessoal. Ou ainda como uma fábula sobre a importância da memória como fonte de conhecimento e de transformação. Nesse sentido, o filme é uma bela demonstração desta reflexão de Luis Buñuel sobre a memória: “É preciso começar a perder a memória para perceber que é justamente essa memória que faz toda a nossa vida. Uma vida sem memória não seria uma vida, assim como uma inteligência sem possibilidades de se exprimir não seria uma inteligência. Nossa memória é nossa coerência, nossa razão, nossa ação, nosso sentimento. Sem ela não somos nada”.
No Mínimo/Ricardo Calil
"In these deep solitudes and awful cells,
Where heav'nly-pensive contemplation dwells,
And ever-musing melancholy reigns;
What means this tumult in a vestal's veins?
Why rove my thoughts beyond this last retreat?
Why feels my heart its long-forgotten heat?
Yet, yet I love!--From Abelard it came,
And Eloisa yet must kiss the name.
Dear fatal name! rest ever unreveal'd,
Nor pass these lips in holy silence seal'd.
Hide it, my heart, within that close disguise,
Where mix'd with God's, his lov'd idea lies:
O write it not, my hand-
-the name appears Already written-
-wash it out, my tears!
In vain lost Eloisa weeps and prays,
Her heart still dictates, and her hand obeys.
How happy is the blameless vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sunshine of the spotless mind!
Each pray'r accepted, and each wish resign'd;
Labour and rest, that equal periods keep;
"Obedient slumbers that can wake and weep;"
Desires compos'd, affections ever ev'n,
Tears that delight, and sighs that waft to Heav'n.
Grace shines around her with serenest beams,
And whisp'ring angels prompt her golden dreams.
For her th' unfading rose of Eden blooms,
And wings of seraphs shed divine perfumes,
For her the Spouse prepares the bridal ring,
For her white virgins hymeneals sing,
To sounds of heav'nly harps she dies away, And melts in visions of eternal day.
Canst thou forget that sad, that solemn day,
When victims at yon altar's foot we lay?
Canst thou forget what tears that moment fell,
When, warm in youth, I bade the world farewell?
As with cold lips I kiss'd the sacred veil,
The shrines all trembl'd, and the lamps grew pale:
Heav'n scarce believ'd the conquest it survey'd,
And saints with wonder heard the vows I made.
Yet then, to those dread altars as I drew,
Not on the Cross my eyes were fix'd, but you:
Not grace, or zeal, love only was my call,
And if I lose thy love, I lose my all.
Come! with thy looks, thy words, relieve my woe;
Those still at least are left thee to bestow.
Still on that breast enamour'd let me lie,
Still drink delicious poison from thy eye,
Pant on thy lip, and to thy heart be press'd;
Give all thou canst--and let me dream the rest.
Ah no! instruct me other joys to prize,
With other beauties charm my partial eyes,
Full in my view set all the bright abode,
And make my soul quit Abelard for God.
http://oldpoetry.com/poetry/4632
O poema é imenso e não está todo aqui, quem quiser pode vê-lo na íntegra, é só clicar no link acima.
E agora lembrei que assisti um filme - não sei o nome - em que os personagens principais se chamavam Eloisa e Abelardo. Eles viviam um romance proibido já que ele era um padre. E o tio dela acabava mandando castrar o pobre Abelardo...
“Brilho Eterno” pode ser visto como uma bonita história de amor. Ou como uma defesa da psicoterapia contra soluções imediatistas de realização pessoal. Ou ainda como uma fábula sobre a importância da memória como fonte de conhecimento e de transformação. Nesse sentido, o filme é uma bela demonstração desta reflexão de Luis Buñuel sobre a memória: “É preciso começar a perder a memória para perceber que é justamente essa memória que faz toda a nossa vida. Uma vida sem memória não seria uma vida, assim como uma inteligência sem possibilidades de se exprimir não seria uma inteligência. Nossa memória é nossa coerência, nossa razão, nossa ação, nosso sentimento. Sem ela não somos nada”.
No Mínimo/Ricardo Calil
"In these deep solitudes and awful cells,
Where heav'nly-pensive contemplation dwells,
And ever-musing melancholy reigns;
What means this tumult in a vestal's veins?
Why rove my thoughts beyond this last retreat?
Why feels my heart its long-forgotten heat?
Yet, yet I love!--From Abelard it came,
And Eloisa yet must kiss the name.
Dear fatal name! rest ever unreveal'd,
Nor pass these lips in holy silence seal'd.
Hide it, my heart, within that close disguise,
Where mix'd with God's, his lov'd idea lies:
O write it not, my hand-
-the name appears Already written-
-wash it out, my tears!
In vain lost Eloisa weeps and prays,
Her heart still dictates, and her hand obeys.
How happy is the blameless vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sunshine of the spotless mind!
Each pray'r accepted, and each wish resign'd;
Labour and rest, that equal periods keep;
"Obedient slumbers that can wake and weep;"
Desires compos'd, affections ever ev'n,
Tears that delight, and sighs that waft to Heav'n.
Grace shines around her with serenest beams,
And whisp'ring angels prompt her golden dreams.
For her th' unfading rose of Eden blooms,
And wings of seraphs shed divine perfumes,
For her the Spouse prepares the bridal ring,
For her white virgins hymeneals sing,
To sounds of heav'nly harps she dies away, And melts in visions of eternal day.
Canst thou forget that sad, that solemn day,
When victims at yon altar's foot we lay?
Canst thou forget what tears that moment fell,
When, warm in youth, I bade the world farewell?
As with cold lips I kiss'd the sacred veil,
The shrines all trembl'd, and the lamps grew pale:
Heav'n scarce believ'd the conquest it survey'd,
And saints with wonder heard the vows I made.
Yet then, to those dread altars as I drew,
Not on the Cross my eyes were fix'd, but you:
Not grace, or zeal, love only was my call,
And if I lose thy love, I lose my all.
Come! with thy looks, thy words, relieve my woe;
Those still at least are left thee to bestow.
Still on that breast enamour'd let me lie,
Still drink delicious poison from thy eye,
Pant on thy lip, and to thy heart be press'd;
Give all thou canst--and let me dream the rest.
Ah no! instruct me other joys to prize,
With other beauties charm my partial eyes,
Full in my view set all the bright abode,
And make my soul quit Abelard for God.
http://oldpoetry.com/poetry/4632
O poema é imenso e não está todo aqui, quem quiser pode vê-lo na íntegra, é só clicar no link acima.
E agora lembrei que assisti um filme - não sei o nome - em que os personagens principais se chamavam Eloisa e Abelardo. Eles viviam um romance proibido já que ele era um padre. E o tio dela acabava mandando castrar o pobre Abelardo...
quarta-feira, julho 07, 2004
Precisa-se de um amigo Vinicius de Moraes
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objectivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Paul Auster lança livro novo
Globo Online
A história de um escritor em crise que recupera a inspiração ao comprar um caderno azul na loja de um chinês em Nova York é a trama de "Noite do oráculo", novo título do americano Paul Auster, que está no Brasil, junto com a mulher, a escritora Siri Hustvedt. Os dois participarão da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começa hoje. No livro, Auster constrói um romance labiríntico, com diversas tramas narrativas misturadas, em mais uma história de mistério. O personagem principal se chama Sidney Orr e tem sua vida embaralhada com os mesmos acontecimentos que descreve em seu caderno. Em recuperação depois de passar por uma doença grave, Orr caminha numa certa manhã pelo Brooklyn e entra numa papelaria recém-aberta, onde compra um caderno azul.
Orr volta à carreira de escritor nas linhas quadriculadas do caderninho, reimaginando um dos episódios do clássico "O falcão maltês": o homem de família Flitcraft renasce depois de sofrer um acidente numa obra, abandona a mulher e os filhos, cai na estrada e se casa novamente, sucumbindo ao ciclo inevitável da classe média.
Para Orr, a história tem mais nuances: Flitcraft é (mal)casado editor de livros chamado Nick Bowen, que quase morre quando um gárgula de pedra cai da fachada de um prédio no West Side nova-iorquino. Convencido de que recebeu uma nova chance na vida, Bowen se muda para o Kansas, levando consigo o manuscrito inédito de um lendário escritor, chamado "Noite do oráculo".
Enquanto trabalha no livro, Orr começa a perceber coisas estranhas na sua própria vida. Sua mulher Grace começa a se comportar como se escondesse um segredo, e a papelaria recém-aberta se fecha dois dias depois que ele comprou o caderno azul. E, o mais estranho, Orr parece começar a desaparecer conforme vai escrevendo as notas no tal caderno. Um amigo, outro escritor, avisa: "os cadernos azuis são amistosos, mas podem ser muito cruéis também, e você tem que cuidar para não se perder".
Globo Online
A história de um escritor em crise que recupera a inspiração ao comprar um caderno azul na loja de um chinês em Nova York é a trama de "Noite do oráculo", novo título do americano Paul Auster, que está no Brasil, junto com a mulher, a escritora Siri Hustvedt. Os dois participarão da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começa hoje. No livro, Auster constrói um romance labiríntico, com diversas tramas narrativas misturadas, em mais uma história de mistério. O personagem principal se chama Sidney Orr e tem sua vida embaralhada com os mesmos acontecimentos que descreve em seu caderno. Em recuperação depois de passar por uma doença grave, Orr caminha numa certa manhã pelo Brooklyn e entra numa papelaria recém-aberta, onde compra um caderno azul.
Orr volta à carreira de escritor nas linhas quadriculadas do caderninho, reimaginando um dos episódios do clássico "O falcão maltês": o homem de família Flitcraft renasce depois de sofrer um acidente numa obra, abandona a mulher e os filhos, cai na estrada e se casa novamente, sucumbindo ao ciclo inevitável da classe média.
Para Orr, a história tem mais nuances: Flitcraft é (mal)casado editor de livros chamado Nick Bowen, que quase morre quando um gárgula de pedra cai da fachada de um prédio no West Side nova-iorquino. Convencido de que recebeu uma nova chance na vida, Bowen se muda para o Kansas, levando consigo o manuscrito inédito de um lendário escritor, chamado "Noite do oráculo".
Enquanto trabalha no livro, Orr começa a perceber coisas estranhas na sua própria vida. Sua mulher Grace começa a se comportar como se escondesse um segredo, e a papelaria recém-aberta se fecha dois dias depois que ele comprou o caderno azul. E, o mais estranho, Orr parece começar a desaparecer conforme vai escrevendo as notas no tal caderno. Um amigo, outro escritor, avisa: "os cadernos azuis são amistosos, mas podem ser muito cruéis também, e você tem que cuidar para não se perder".
terça-feira, julho 06, 2004
Cheiro de chuva na grama molhada... Vontade de comer um bolo saído do forno. Vontade de andar na chuva sem me preocupar com nada. Vontade de sair da bolha, deixar a passividade de lado. Às vezes me sinto como uma flor na estufa, vendo tudo mas sem poder tocar em nada, sem movimento. Bobagem. Não consigo escrever. Os posts aí embaixo traduzem melhor meus sentimentos mesmo sem terem sido escritos por mim. Estranho?
segunda-feira, julho 05, 2004
Vaquinhas de Estimação
Claudia Letti
(1º.março.2002)
Todo mundo conhece aquela história do psiquiatra que prescreve como tratamento a aquisição de uma vaca para colocar dentro de casa. Não há problema que não se transforme em solução, se você ousar colocar a tal da vaca para conviver com toda a família. Mas é bom prestar muita atenção, porque o verdadeiro problema mesmo, é quando a gente se apega na vaca, a tal ponto que tem a sensação de que a casa vai ficar uma tristeza só sem ela.
Na verdade, todo mundo tem a sua vaquinha bem tratada e inseparável. Acostumados estamos a assistir (ou viver) sempre o mesmo filme, e ouvir lamentações tão velhas quanto o tempo que conhecemos as pessoas que as contam. Temos uma amiga que vive um péssimo casamento. Cada vez que nos encontramos, ela conta algum fato como se fosse inédito, mas que a mim parece sempre o mesmo. Nós, suas amigas, já lhe apontamos várias alternativas, e ela mesma já comprou todos os livros que o mercado oferece como sugestão. Mas, não move um músculo para mudar a situação. Com o tempo, o casamento se transformou na sua vaquinha, e tenho cá a impressão de que essa nossa amiga trata do animal com muita consideração e apreço. Só de pensar em se desfazer dele, ela estremece.
Isso é assim com pessoas que estão infelizes no mesmo trabalho há muitos anos, ou que fazem de uma relação familiar um verdadeiro inferno, e até mesmo amizades que vivem de altos e baixos, cujo objetivo maior parece ser ter com quem, de quem, e do que reclamar. Resolvendo isso, o que será de suas vidas? Como será estar em paz a maior parte do tempo e, principalmente, que motivações serão colocadas no vazio que ocupará esse espaço?
Mas, não vamos subestimar nossas vaquinhas, algumas até de estimação. Afinal, elas são fontes de aprendizado. Tudo bem que é melhor aprender com alegria, mas já diz a letra daquela música "quando a gente está contente nem pensar a gente quer, a gente quer é viver", e talvez por isso mesmo, seja mais difícil aprender qualquer coisa em momentos felizes. Na alegria a vida passa, leve.
E também é bom separar as vaquinhas dos limões. Esses últimos são mais cotidianos, aparecem às dúzias no prazo de uma semana, e geralmente terminam em encorpadas limonadas, que descem garganta abaixo — mesmo com pouco açúcar. Já as vaquinhas são mais pesadas, complicadas de matar, exigem um certo desprendimento e muito sangue frio. É trabalhoso, mas pode valer à pena, especialmente se você anda cansado das mesmíssimas coisas e estiver disposto a mandar a vaca para o brejo. E, depois, um bom churrasco sempre pode ser providenciado.
Claudia Letti
(1º.março.2002)
Todo mundo conhece aquela história do psiquiatra que prescreve como tratamento a aquisição de uma vaca para colocar dentro de casa. Não há problema que não se transforme em solução, se você ousar colocar a tal da vaca para conviver com toda a família. Mas é bom prestar muita atenção, porque o verdadeiro problema mesmo, é quando a gente se apega na vaca, a tal ponto que tem a sensação de que a casa vai ficar uma tristeza só sem ela.
Na verdade, todo mundo tem a sua vaquinha bem tratada e inseparável. Acostumados estamos a assistir (ou viver) sempre o mesmo filme, e ouvir lamentações tão velhas quanto o tempo que conhecemos as pessoas que as contam. Temos uma amiga que vive um péssimo casamento. Cada vez que nos encontramos, ela conta algum fato como se fosse inédito, mas que a mim parece sempre o mesmo. Nós, suas amigas, já lhe apontamos várias alternativas, e ela mesma já comprou todos os livros que o mercado oferece como sugestão. Mas, não move um músculo para mudar a situação. Com o tempo, o casamento se transformou na sua vaquinha, e tenho cá a impressão de que essa nossa amiga trata do animal com muita consideração e apreço. Só de pensar em se desfazer dele, ela estremece.
Isso é assim com pessoas que estão infelizes no mesmo trabalho há muitos anos, ou que fazem de uma relação familiar um verdadeiro inferno, e até mesmo amizades que vivem de altos e baixos, cujo objetivo maior parece ser ter com quem, de quem, e do que reclamar. Resolvendo isso, o que será de suas vidas? Como será estar em paz a maior parte do tempo e, principalmente, que motivações serão colocadas no vazio que ocupará esse espaço?
Mas, não vamos subestimar nossas vaquinhas, algumas até de estimação. Afinal, elas são fontes de aprendizado. Tudo bem que é melhor aprender com alegria, mas já diz a letra daquela música "quando a gente está contente nem pensar a gente quer, a gente quer é viver", e talvez por isso mesmo, seja mais difícil aprender qualquer coisa em momentos felizes. Na alegria a vida passa, leve.
E também é bom separar as vaquinhas dos limões. Esses últimos são mais cotidianos, aparecem às dúzias no prazo de uma semana, e geralmente terminam em encorpadas limonadas, que descem garganta abaixo — mesmo com pouco açúcar. Já as vaquinhas são mais pesadas, complicadas de matar, exigem um certo desprendimento e muito sangue frio. É trabalhoso, mas pode valer à pena, especialmente se você anda cansado das mesmíssimas coisas e estiver disposto a mandar a vaca para o brejo. E, depois, um bom churrasco sempre pode ser providenciado.
Crônica do Dia: Dias de dança
Eduardo Prearo
"Os dias de dança, escassos e em si constrangedores, terminaram. A aparência está levemente tranformada. Imaturidade, insatisfação, solidão? Que impaciência para fazer fuxicos! Não ia mais à missa porque queria ser filho do fogo. Nem tudo é deprimente, nem mesmo a solidão, mais indesejada quando exposta. A relativa miséria limita sim, isso é verdade. Há vinte anos que nunca se presenciou desemprego igual. Acendo meu archote na escuridão. Poucos olham para trás; a maioria continua olhando para o fundo da caverna. Há o elã no desespero e o amor se foi, despachou-me. As baratas eram voyeurs, todo mundo tinha arma ou pelo menos dizia que tinha, os desinfetantes azedavam nos pratos, porém não houve crescimento. Não cresci. Agora fico a dançar diante do começar de novo. Ou melhor, ficava. Se fosse só eu, mas lá fora há tanta miséria, há tanta gente pedindo. Se bem que criatividade parece não faltar a esta nação.
Perseguição é palavra proibida, risível. Ninguém me persegue, eu é que sou imperfeito. Algum comentário que é espada, é merecimento, portanto do bem. Vagabundo, vagabundo, vai trabalhar, vagabundo. Não há receptividade para este olhar; Bogart faria melhor. Não há ninguém para ajudar ainda mais diante do condenável; há o desespero, suspeitas de exploração, revoltados, palavras traidoras. Prevenir é melhor do que remediar. Cabe bem esse clichê a um imaturo? Que adaptação fraca, não? O que será passado no futuro? São Paulo? Acendo meu archote na escuridão. Eu e mais dois.
Estava lendo o jornal mas acabei pondo fogo nele. E achei isso grotesco. Já pensou ser um mister em sobrevivência na selva de pedra? Ser capcioso não resolve, perder por pouco é ruim. Pela primeira vez, diviso gigantes na cidade. É de certa forma raro e maravilhoso. Gente que parece ter dado certo. Adoro essa gente. Sinto, mas tenho que correr pelos campos desertos...e naturalmente dão graças por isso ou não; poucos sabem que existo.
O crepúsculo de ontem estava magnificentíssimo: o céu cobalto-claro com cirros alaranjados pegou-me de surpresa e de certa forma o contemplei. Mas hoje chove e como! O curto-circuito não afetou somente a casa, afetou a alma. Resgata-se algo do século passado, mas o mal é novamente descoberto. Estou na chuva sentindo meu cheiro de homem. Imperdoável, é isso. Imperdoável. Agora sim nem esta maçã com mel adiantará. Invejei os cabelos masculinos, alguns, invejei os seguranças usando banheiros femininos. Aqui pareço atração de circo, disse a mim mesmo. Mas era mentira, pecado. Agora sim...agora sim também estou um palhacinho!
O requinte ainda está por vir. Acaba-se com a vida, esse desespero é terrível, o de não saber o que fazer por algum momento, o de não encontrar fé em si mesmo. Mas nada é impossível, nada. Venham crianças, venham até mim! Mas não vêm, não vou até elas, sou parte delas, temo surtos psicóticos. Enfim, atraí o que não queria, e agora é o fim, ou pelo menos parece. A televisão agora é somente um fio luminoso horizontal, alguma válvula pifou. Gostava de assistir filmes neozelandezes, onde sempre havia alguma criança traumatizada.
Problemas, todos tem. E não quero dar problemas a ninguém. Quem gosta de problemas? Adorar problemas é título de filme.
Estou quase ultrapassando os limites do lamento. A não ser que surja alguém me culpando, estou quase conseguindo. Como é-se burro, Jesus. Diz-se que até existe um muro para isso, para o lamento! Deve ser no Oriente Médio. Eu nunca deixei de perdoar ninguém, nunca tive motivos para perdoar ninguém. Sinal que ninguém nunca me maltratou. A gravidade das mágoas alheias fez-me punir-me. 26.junho.2004"
Eduardo Prearo
"Os dias de dança, escassos e em si constrangedores, terminaram. A aparência está levemente tranformada. Imaturidade, insatisfação, solidão? Que impaciência para fazer fuxicos! Não ia mais à missa porque queria ser filho do fogo. Nem tudo é deprimente, nem mesmo a solidão, mais indesejada quando exposta. A relativa miséria limita sim, isso é verdade. Há vinte anos que nunca se presenciou desemprego igual. Acendo meu archote na escuridão. Poucos olham para trás; a maioria continua olhando para o fundo da caverna. Há o elã no desespero e o amor se foi, despachou-me. As baratas eram voyeurs, todo mundo tinha arma ou pelo menos dizia que tinha, os desinfetantes azedavam nos pratos, porém não houve crescimento. Não cresci. Agora fico a dançar diante do começar de novo. Ou melhor, ficava. Se fosse só eu, mas lá fora há tanta miséria, há tanta gente pedindo. Se bem que criatividade parece não faltar a esta nação.
Perseguição é palavra proibida, risível. Ninguém me persegue, eu é que sou imperfeito. Algum comentário que é espada, é merecimento, portanto do bem. Vagabundo, vagabundo, vai trabalhar, vagabundo. Não há receptividade para este olhar; Bogart faria melhor. Não há ninguém para ajudar ainda mais diante do condenável; há o desespero, suspeitas de exploração, revoltados, palavras traidoras. Prevenir é melhor do que remediar. Cabe bem esse clichê a um imaturo? Que adaptação fraca, não? O que será passado no futuro? São Paulo? Acendo meu archote na escuridão. Eu e mais dois.
Estava lendo o jornal mas acabei pondo fogo nele. E achei isso grotesco. Já pensou ser um mister em sobrevivência na selva de pedra? Ser capcioso não resolve, perder por pouco é ruim. Pela primeira vez, diviso gigantes na cidade. É de certa forma raro e maravilhoso. Gente que parece ter dado certo. Adoro essa gente. Sinto, mas tenho que correr pelos campos desertos...e naturalmente dão graças por isso ou não; poucos sabem que existo.
O crepúsculo de ontem estava magnificentíssimo: o céu cobalto-claro com cirros alaranjados pegou-me de surpresa e de certa forma o contemplei. Mas hoje chove e como! O curto-circuito não afetou somente a casa, afetou a alma. Resgata-se algo do século passado, mas o mal é novamente descoberto. Estou na chuva sentindo meu cheiro de homem. Imperdoável, é isso. Imperdoável. Agora sim nem esta maçã com mel adiantará. Invejei os cabelos masculinos, alguns, invejei os seguranças usando banheiros femininos. Aqui pareço atração de circo, disse a mim mesmo. Mas era mentira, pecado. Agora sim...agora sim também estou um palhacinho!
O requinte ainda está por vir. Acaba-se com a vida, esse desespero é terrível, o de não saber o que fazer por algum momento, o de não encontrar fé em si mesmo. Mas nada é impossível, nada. Venham crianças, venham até mim! Mas não vêm, não vou até elas, sou parte delas, temo surtos psicóticos. Enfim, atraí o que não queria, e agora é o fim, ou pelo menos parece. A televisão agora é somente um fio luminoso horizontal, alguma válvula pifou. Gostava de assistir filmes neozelandezes, onde sempre havia alguma criança traumatizada.
Problemas, todos tem. E não quero dar problemas a ninguém. Quem gosta de problemas? Adorar problemas é título de filme.
Estou quase ultrapassando os limites do lamento. A não ser que surja alguém me culpando, estou quase conseguindo. Como é-se burro, Jesus. Diz-se que até existe um muro para isso, para o lamento! Deve ser no Oriente Médio. Eu nunca deixei de perdoar ninguém, nunca tive motivos para perdoar ninguém. Sinal que ninguém nunca me maltratou. A gravidade das mágoas alheias fez-me punir-me. 26.junho.2004"
sexta-feira, julho 02, 2004
LOS ANGELES (Reuters) - O ator Marlon Brando, um dos mais influentes de sua geração, morreu aos 80 anos, informou a mídia local nesta sexta-feira.
As Muitas Mortes de Marlon Brando por Pablo Villaça.
O ator vivia sozinho num bangalô de um quarto, que fica na Mullholland Drive, em Los Angeles. No livro, um visitante anônimo descreve a casa como "claustrofóbica", com cortinas de contas, típicas dos anos 70, e sofás velhos. Brando foi indicado sete vezes ao Oscar de melhor ator: em 1951, por "Uma rua chamada pecado"; em 1952, por "Viva Zapata!"; em 1953, por "Júlio César"; em 1954, por "Sindicato de ladrões" ("On the waterfront"); em 1957, por "Sayonara"; em 1972, por "O poderoso chefão" (The godfather) e em 1973, por "O último tango em Paris" ("Last tango in Paris"). Venceu em 1954 e 1972, quando recusou o prêmio, em protesto contra o tratamento recebido pelos índios americanos.Conhecido pela imagem sedutora e seus romances, Brando estava obeso nos últimos anos. Ele chegou a confessar, numa entrevista de 1990 que a fama tinha destruído a sua vida: "sofri muitas desventuras na vida: ser famoso e rico", disse. A causa da morte do ator não foi revelada. Segundo informações do advogado e de amigo da família (em entrevista à rede Fox News), Brando foi internado à perto da meia noite de quarta para quinta-feira e faleceu às 18h20 deste 1º de julho.
Fonte: O Globo e UOL. O que eu posso dizer? Eu adorava Marlon Brando, mesmo nem tendo nascido no auge do sucesso dele, eu me encantei com sua presença marcante em filmes como: "Um Bonde Chamado Desejo", "Júlio César","Sindicato de ladrões","A face oculta","Caçada humana","Queimada","O Último tango em Paris", entre os mais antigos. Vou alugar "A Cartada Final", que ele fez com Edward Morton e Robert De Niro. Mas se pudesse, reveria "A streetcar Named Desire". É esperar para ver quais filmes as tvs vão escolher para homenageá-lo. Quais você ecolheria?
veja mais sobre a carreira desse ícone: Mondo Brando
As Muitas Mortes de Marlon Brando por Pablo Villaça.
O ator vivia sozinho num bangalô de um quarto, que fica na Mullholland Drive, em Los Angeles. No livro, um visitante anônimo descreve a casa como "claustrofóbica", com cortinas de contas, típicas dos anos 70, e sofás velhos. Brando foi indicado sete vezes ao Oscar de melhor ator: em 1951, por "Uma rua chamada pecado"; em 1952, por "Viva Zapata!"; em 1953, por "Júlio César"; em 1954, por "Sindicato de ladrões" ("On the waterfront"); em 1957, por "Sayonara"; em 1972, por "O poderoso chefão" (The godfather) e em 1973, por "O último tango em Paris" ("Last tango in Paris"). Venceu em 1954 e 1972, quando recusou o prêmio, em protesto contra o tratamento recebido pelos índios americanos.Conhecido pela imagem sedutora e seus romances, Brando estava obeso nos últimos anos. Ele chegou a confessar, numa entrevista de 1990 que a fama tinha destruído a sua vida: "sofri muitas desventuras na vida: ser famoso e rico", disse. A causa da morte do ator não foi revelada. Segundo informações do advogado e de amigo da família (em entrevista à rede Fox News), Brando foi internado à perto da meia noite de quarta para quinta-feira e faleceu às 18h20 deste 1º de julho.
Fonte: O Globo e UOL. O que eu posso dizer? Eu adorava Marlon Brando, mesmo nem tendo nascido no auge do sucesso dele, eu me encantei com sua presença marcante em filmes como: "Um Bonde Chamado Desejo", "Júlio César","Sindicato de ladrões","A face oculta","Caçada humana","Queimada","O Último tango em Paris", entre os mais antigos. Vou alugar "A Cartada Final", que ele fez com Edward Morton e Robert De Niro. Mas se pudesse, reveria "A streetcar Named Desire". É esperar para ver quais filmes as tvs vão escolher para homenageá-lo. Quais você ecolheria?
veja mais sobre a carreira desse ícone: Mondo Brando
quinta-feira, julho 01, 2004
That's life, that's what all the people say.
You're riding high in April,
Shot down in May
But I know I'm gonna change that tune,
When I'm back on top, back on top in June.
I said that's life, and as funny as it may seem
Some people get their kicks,
Stompin' on a dream
But I don't let it, let it get me down,
'Cause this fine ol' world it keeps spinning around
I've been a puppet, a pauper, a pirate,
A poet, a pawn and a king.
I've been up and down and over and out
And I know one thing:
Each time I find myself, flat on my face,
I pick myself up and get back in the race.
That's life
I tell ya, I can't deny it,
I thought of quitting baby,
But my heart just ain't gonna buy it.
And if I didn't think it was worth one single try,
I'd jump right on a big bird and then I'd fly
I've been a puppet, a pauper, a pirate,
A poet, a pawn and a king.
I've been up and down and over and out
And I know one thing:
Each time I find myself laying flat on my face,
I just pick myself up and get back in the race
That's life
That's life and I can't deny it
Many times I thought of cutting out
But my heart won't buy it
But if there's nothing shakin' come this here july
I'm gonna roll myself up in a big ball and die...
You're riding high in April,
Shot down in May
But I know I'm gonna change that tune,
When I'm back on top, back on top in June.
I said that's life, and as funny as it may seem
Some people get their kicks,
Stompin' on a dream
But I don't let it, let it get me down,
'Cause this fine ol' world it keeps spinning around
I've been a puppet, a pauper, a pirate,
A poet, a pawn and a king.
I've been up and down and over and out
And I know one thing:
Each time I find myself, flat on my face,
I pick myself up and get back in the race.
That's life
I tell ya, I can't deny it,
I thought of quitting baby,
But my heart just ain't gonna buy it.
And if I didn't think it was worth one single try,
I'd jump right on a big bird and then I'd fly
I've been a puppet, a pauper, a pirate,
A poet, a pawn and a king.
I've been up and down and over and out
And I know one thing:
Each time I find myself laying flat on my face,
I just pick myself up and get back in the race
That's life
That's life and I can't deny it
Many times I thought of cutting out
But my heart won't buy it
But if there's nothing shakin' come this here july
I'm gonna roll myself up in a big ball and die...
Macaroni and cheese again? Santa criatividade, Batman! Ensaio da apresentação do ballet, Bia e as coleguinhas caçoando da turma baby que não acertava a coreografia.Desde pequenas, já tão críticas!
"- Oi e aí? Fez aquilo que pedi? Não? Mas como não?"
Final de temporada das séries na tv e eu faço o quê? Acompanho a novela das 8? Mas eu não suporto aqueles atores cariocas imitando o sotaque nordestino! Eu não sou paraíba, porra!
Ói Nóis Aqui Traveiz!
"Parece estranho a gente não ter a noção exata do papel que tem no mundo, mas é realmente muito comum isso comigo.
Não sou conhecida, não sou famosa, mas isso também não faz de mim mais uma na multidão. Parece óbvio? Pois é, não era pra mim. A verdade é que os extremos me são muito familiares enquanto o caminho do meio é algo por onde não transito muito bem. Ou sou a melhor amiga ou uma ilustre desconhecida. Na minha fantasia, claro.
Alguns fatos têm me feito acordar pra essa nova possibilidade. Ser lembrada por algumas pessoas pra quem eu julgava ser insignificante. Saber que o que dói aqui dói lá também, que ninguém é tão importante ou tão desimportante assim. E a grande descoberta é que, em alguns momentos, eu me subestimo demais."
"- Oi e aí? Fez aquilo que pedi? Não? Mas como não?"
Final de temporada das séries na tv e eu faço o quê? Acompanho a novela das 8? Mas eu não suporto aqueles atores cariocas imitando o sotaque nordestino! Eu não sou paraíba, porra!
Ói Nóis Aqui Traveiz!
"Parece estranho a gente não ter a noção exata do papel que tem no mundo, mas é realmente muito comum isso comigo.
Não sou conhecida, não sou famosa, mas isso também não faz de mim mais uma na multidão. Parece óbvio? Pois é, não era pra mim. A verdade é que os extremos me são muito familiares enquanto o caminho do meio é algo por onde não transito muito bem. Ou sou a melhor amiga ou uma ilustre desconhecida. Na minha fantasia, claro.
Alguns fatos têm me feito acordar pra essa nova possibilidade. Ser lembrada por algumas pessoas pra quem eu julgava ser insignificante. Saber que o que dói aqui dói lá também, que ninguém é tão importante ou tão desimportante assim. E a grande descoberta é que, em alguns momentos, eu me subestimo demais."
quarta-feira, junho 30, 2004
O Festival de Glastonbury 2004 chegou ao final, mas pra quem não pôde estar lá no meio da chuva e da lama - como eu - conferindo ao vivo às performances de Morrissey, Muse,P.J. Harvey, Franz Ferdinand, Snow Patrol, The Killers, Keane, Badly Drawn Boy, I am Kloot, Divine Comedy, Zutons,Razorlight, Tindersticks, entre outros, a BBC-6 colocou uma página onde pode-se ouvir algumas das bandas mencionadas. Basta que você tenha o Real One Player instalado.
Glastonbury listen live
Glastonbury listen live
Três momentos do Homem-Aranha Tobey Maguire. Podiam dublar a voz dele, ficaria bem melhor. O uniforme é perfeito!Os enquadramentos deixam clara a influência da HQ original no filme. Ainda não vi, mas já li as críticas. Curiosidade: Sam Raimi revelou ao site Sci Fi Wire que inseriu uma piada em Homem-Aranha 2 que brinca com uma situação real. Muito foi falado sobre o problema nas costas de Tobey Maguire, o que poderia até deixá-lo fora do longa. Ivan Raimi, irmão de Sam, escreveu uma cena onde Peter Parker comemorava a volta de seus poderes, gritando “I’m back! I’m back!” (algo como “estou de volta”). Mas seus poderes não voltaram completamente, e ele acaba caindo no chão, passando a gritar “My back! My back” (“minhas costas”). Fonte: Cinema em Cena
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