quarta-feira, março 31, 2004

STOPPING BY WOODS ON A SNOWY EVENING
Robert Frost
Whose woods these are I think I know.
His house is in the village though;
He will not see me stopping here
To watch his woods fill up with snow.
My little horse must think it queer
To stop without a farmhouse near
Between the woods and frozen lake
The darkest evening of the year.

He gives his harness bells a shake
To ask if there is some mistake.
The only other sound's the sweep
Of easy wind and downy flake.

The woods are lovely, dark and deep.
But I have promises to keep,
And miles to go before I sleep,
And miles to go before I sleep.
Tomei o livro de poemas de Robert Frost e li um dos seus mais famosos poemas. "Os bosques são belos, sombrios, fundos. Mas há muitas milhas a andar e muitas promessas a guardar antes de poder dormir. Sim, antes de poder dormir." Sinapse
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Faz 13 anos que papai morreu e só agora me dei conta disso. Coloquei a trilha sonora de "Cinema Paradiso" para tocar e me deu uma tristeza, uma saudade... acho que não consigo mais lembrar da voz dele. No porta-retrato, uma foto desfocada. No peito, uma ausência sempre lembrada.
Bia estava fazendo um dever de casa e tinha que colar fotos ou desenhar os pais e avós numa árvore genealógica. Ela não conheceu nenhum dos dois avôs e acho isso muito trágico. Ela me perguntou se tínhamos fotos do avô e eu disse: "claro, não se lembra?"
Eu gostaria de acreditar que de algum lugar, pelo menos ele possa nos ver.
"Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos
Tive medo de a enxugar: para não saberes que tinha caído".
Neste mês, as cigarras cantam
Minha tristeza é não poder mostrar-te as nuvens brancas.
Escuto a chuva batendo nas folhas, pingo a pingo...
Eu sentiria teu coração feliz
Como um campo onde choveu.
"Vi aquele dia levantar-se inutilmente para as tuas pálpebras,
E a voz dos pássaros e a das águas correr,
_ sem que a recolhessem teus ouvidos inertes.
Onde ficou teu outro corpo? Na parede? Nos móveis? No teto ?
Inclinei-me sobre o teu rosto, absoluta, como um espelho,
E tristemente te procurava.
Mas também isso foi inútil, como tudo mais. (...)" Cecília Meireles - Elegia
Não consigo parar de postar letras de músicas ou poemas ou textos que me chamaram atenção.
Há formigas no teclado subindo no meu braço.
Fico adiando arrumar as roupas em cima da caderia. Fico adiando. Period. That's my line. I need a free clean start.
Estou aqui tentando decidir se faço Tai-chi-chuan ou Pilates. Or maybe, none. It's easier.
Sol quente, eu e Bia saimos para caminhar no calçadão da praia e dessa vez ela não reclamou. O céu estava azul de doer e o mar, lindo e calmo. Keep walking. Gostaria de sobrevoar o litoral num daqueles pequenos aviões, qual o nome mesmo?
UPDATE: O Thiago me respondeu. Era ultra-leve a palavra que estava procurando.

Numb
Portishead
Unable so lost,
I can't find my way,
Been searching, but I have never seen,
A turning, a turning from deceit.

‘Cause the child roses like,
Try to reveal what I could feel,
I can't understand myself anymore,
‘Cause I'm still feeling lonely,
Feeling so unholy.

‘Cause the child roses like,
Try to reveal what I could feel,
And this loneliness,
It just won't leave me alone, oh no.

I'm fooling somebody,
A faithless path to roam,
Deceiving to breath this secretly,
A silence, this silence I can't bear.

‘Cause a child roses light,
Try to reveal what I could feel,
And this loneliness,
It just won't leave me alone, oh no,
And this loneliness,
It just won't leave me alone.

A lady of war,
A lady of war....
(...) Please could you stay awhile to share my grief,
For it's such a lovely day,
To have to always feel this way,
And the time that I will suffer less,
Is when I never have to wake.
Wandering stars, For whom it is reserved, The blackness of darkness, forever...

terça-feira, março 30, 2004

Assisti, por acaso, esse filme: A Humanidade. "Esse é o segundo longa-metragem de Bruno Dummont. Ele representa uma evolução em relação a A Vida de Jesus, embora seja quase um complemento àquele, também ambientado em uma cidadezinha que, em sua excessiva tranquilidade, estimula os instintos obscuros dos seres. O diretor é preciso ao fazer o ambiente dos dois filmes invadir a tela e a nós mesmos. Somos tomados por seu tédio, por seu peso e por seu vazio, a ponto daquilo ficar quase insuportável. E não é apenas o ritmo devagar quase parando que é captado pela narrativa não menos e pertinentemente arrastada." Não exatamente um filme fácil, embora comece com um crime violento a ser solucionado, a estória é toda centrada em cima do personagem principal, um detetive solitário e ingênuo que mora com a mãe.

segunda-feira, março 29, 2004

Hoje é meu aniversário. Parabéns para mim. "I'm old, not wise, just worried..." como canta o Trash Can Sinatras.

Nasci às duas horas da manhã. Parece que chovia. Hoje é meu aniversário , algo me diz que devo comemorar. Minha irmã, minha mãe e meu tio me ligaram para dar parabéns. Bia fez um desenho para mim. Meus irmãos e meu melhor amigo me mandaram saudações via mail. Queria poder estar perto dessas pessoas queridas. Mas hoje é dia de celebrar, então já comprei uma garrafa de vinho DOC e já fiz minha sobremesa favorita: trufas com Baileys.
UPDATE: "Na numerologia, este é considerado um grande aniversário. É um dia que tende a levá-lo perante ao público, pois você é intuitivo e idealista, com fortes qualidades de liderança. Desgraçadamente, você é inclinado à melâncolia e volubilidade, por causa de seus fortes sentimentos; com você, o bem é sempre o muito bom, e o mal é sempre muito mau. Você vive numa gangorra emocional, não sendo assim de convívio fácil, nem fácil de entender. Os interesses fora de seu trabalho podem ser um conforto e ajudá-lo a manter-se calmo e sereno. Precisa de uma válvula para seu senso artístico e dramático, talvez escrevendo, ou pela música. Pode ser tremendamente bem sucedido se outros fatores de seu numeroscópio concordarem."

sexta-feira, março 26, 2004

Eu li o texto abaixo, aqui nesse blog: a menina do didentro e achei tão a minha cara que resolvi dar um copy & paste:
"tem esses amigos que acham que são ainda, mas na verdade eles foram há muitos e muitos anos e não têm nenhuma quase esperança de renovação e continuidade. É muito triste, porque eles se encontram em intervalos de um ou dois anos e, não sei quanto aos outros, só sei de mim, o entusiasmo é um tanto quanto fingido, porque eu sou poetisa e finjo sentir a dor que deveras sinto.
Tenho cá pra mim que seria tão melhor ficar com as lembranças, tão amigos que éramos todos, tantas cervejinhas que tomávamos e piriri-piriri, mas a gente insiste na coisa toda e, não espalhe, mas eu acho que é tudo muito burocrático. Talvez se nos encontrássemos mais, talvez se não nos encontrássemos todos ao mesmo tempo. Talvez se não nos víssemos.
Mas acho que realmente não dá pra considerar um amigo uma pessoa que não só não sabia as coisas mais importantes da vida, essas coisas que a gente conta quando não viu fulano por muito tempo: casei, tenho uma cã, sou dona-de-casa, mas também todas as cousinhas: ontem levantei tarde, quarta é meu dia preferido pra ir ao cinema e eu só gosto mesmo é de Paçoca Amor. Porque eu acho e repito que as pessoas são amigas é pelas insignificâncias, é pelos detalhes e pela longas narrativas, e não pelos resumos em tópicos. Dos meus amigos eu gosto de saber das coisinhas miúdas, eu quero não só saber que elas se tornaram o que são, mas quero entender as razões.
Daí que eu não sei se é triste ou se é só coisa da vida e que eu estou ficando tão velha e amarga, mas as pessoas, quase todas, que estiveram aqui num suposto reencontro de amigos, não eram amigas umas das outras, embora um dia tivessem sido. E eu não sei se vale realmente o esforço, ou se era melhor deixar tudo pra lá e lembrar de como era bom. Mas sozinho, cada um lembrando por si e rindo sozinho, porque isso também é de uma tristeza tão grande, as pessoas se encontrarem e não haver nada de novo, só o velho, o velho, o passado, o que foi, tudo um bolor de tão antigo."
A Menina do Didentro falou às 02:13 PM Março 22,2004
Mr. Smith vai a Washington
Li aqui: No minimo
25.03.2004 | Michael Newdow está perante a Suprema Corte dos EUA para mudar o juramento à bandeira que toda criança em escola pública faz: Eu juro lealdade à bandeira dos EUA e à república que ela representa, uma nação sob Deus, indivisível, com liberdade e justiça para todos. Newdow quer tirar a expressão "sob Deus".
Lá, a corte máxima analisa as questões constitucionais ouvindo argumentos, conversas não tanto legais e sim concentradas no cotidiano. Constitucionalmente, os EUA são um país laico onde o governo não pode adotar qualquer religião. O médico de San Francisco, Califórnia, explica que ele é ateu.
Aí a questão se complica: porque, separado da mulher, não acompanha mais a criação de sua filha. E a mulher é cristã renascida. Newdow explica que não se incomoda, que sua filha deve ter experiências religiosas as mais diversas, mas que o governo não deve se meter nisto. E que, ao fazer o juramento como é, ela está dizendo "meu pai está errado". Que isto divide o país.
Sofistica-se a história: o médico preferiu representar-se a si mesmo perante a Suprema Corte. Sem advogados. (Lá, pode.) E, perante os juízes máximos, foi surpreeendentemente bem onde advogados costumam falhar.
Num determinado momento, o presidente da Corte, William Renquist, perguntou a Newdow se ele sabia qual tinha sido a votação no Senado quando foi aprovado o texto do juramento. Ele respondeu que tinha sido unânime. "Não me parece uma questão que divida tanto assim, não é?" –, perguntou Renquist. "Nenhum ateu se elege neste país, meretíssimo", disse Newdow. O público que assistia aplaudiu.
A decisão dos supremes ainda demora.
Então é sexta-feira...
Não, não fui e nem pretendo assistir ao filme de Mel Gibson que todos comentam. Não há nada de novo nessa estória de Jesus e eu já sei o final, já sei que Mel é um católico fervoroso e que o filme é violento. Já me basta ter lido todas as críticas e artigos sobre a supra citada estória. Entre a nova Schin e a Brahma, prefiro uma Bohemia. Tô pouco me lixando se a Luma traiu o Eike com o bombeiro ou se a Cida vai ganhar o Big Brother. Aliás, aquela tal de Solange, além de ser chata e ignorante tem um sotaquezinho que dói no ouvido... - é, para comentar, tive que assistir.
A imagem mais chocante da semana, foi a do garoto Palestino Hussan, sendo rendido pelos soldados Israelitas. Quer saber, deviam dar um ultimato para os dois povos: ou aprendem a conviver pacificamente ou...

quarta-feira, março 24, 2004

Está se aproximando o dia do meu aniversário, agora entendo o chamado inferno-astral.
Saudade
Por Ana Miranda
Os meus amigos niilistas diriam que a saudade não existe, que não existe a saudade de um país, de um neto distante, da mulher amada, da aurora de nossas vidas que os anos não trazem mais, diriam que aquilo que chamamos saudade é apenas um sentimento de que perdemos alguma coisa nossa dentro de nós mesmos e não somos capazes de encontrar, diriam que saudade é apenas a nostalgia do outro, que sentimos saudades do que gostaríamos de ser, saudades do futuro, saudades do paraíso, do que não soubemos agarrar, do que não pudemos viver, do que nos foi oferecido e deixamos escapar, e o nome verdadeiro da saudade seria possessividade, ah teorias, diriam que sente saudades aquele que não ama a si mesmo o bastante para se bastar a si mesmo, mas, meu Deus, quem é o bastardo que se basta a si mesmo? Somos todos órfãos de nós mesmos, Clarice Lispector escreveu a bela frase, Ah quando eu morrer vou sentir tanta saudade de mim... e diriam que sentimos saudades de nós mesmos, mas seja assim, seja assado, a saudade dói, e como dói, e parece que mais da metade da humanidade passa mais da metade da vida sentindo saudade, seja a saudade assim ou assada e tenha este nome ou tenha outro, a verdade é que ela fica ali como um buraco no peito, um vazio, uma frente fria que não passa, uma muda cotovia, a saudade é uma contra-flor, diria o poeta Marco Lucchesi, a saudade é a sombra do nada, a superfície do nada, o não-perdão por aquilo que se foi, ou que nunca foi nem é e nem será, e vagamos à procura de um rosto, de uma infância, de um país, de um paraíso perdido, em estado de quase, o quase-ser no quase-dia, e a saudade nos deixa sensíveis, pálidos e felizes, reclamando a vida, ansiando o outro, invadidos pela inquietação dos anjos, e cheios de pedaços perdidos aos nossos pés ou dentro de nós graças a Deus, e somos escritos pelo vento, perto do fundo das coisas, tomados das memórias, das miragens e dos sonhos que, de outro modo, não poderíamos ver.

terça-feira, março 23, 2004

"(...)My brain hurt like a warehouse, it had no room to spare
I had to cram so many things to store everything in there
And all the fat-skinny people, and all the tall-short people
And all the nobody people, and all the somebody people
I never thought I'd need so many people..." 5 Years - David Bowie
Dias de B.B.B.
Estou tentando subir uma foto no fotolog mas está impossível. Também não consegui entrar no Blogger. A culpa será da conexão que está uma josta? Tenho otorrino marcado mas não sei se vou, já estou quase curada da gripe, só ficou uma tosse. Acabei meu tratamento dentário e enquanto o dentista limpava o tártaro só conseguia pensar naquela cena que o Lawrence Olivier tortura o Dustin Hoffman em "Maratona da Morte".
Minha vida está parecendo o Big Brother, ao meu redor só conversinhas fúteis e nenhuma vida inteligente à vista.
Com tanto filme bom para passar, a salinha de cinema daqui está exibindo "Paixão de Cristo", o snuff-movie de Mel Gibson. E quantos filmes que concorreram ao Oscar passou? Só "O Senhor dos Anéis". Eu mereço!

quinta-feira, março 18, 2004

(What's So Funny 'Bout)Peace, Love And Understanding

written by Nick Lowe

As I walk through
This wicked world
Searchin' for light in the darkness of insanity.

I ask myself
Is all hope lost?
Is there only pain and hatred, and misery?

And each time I feel like this inside,
There's one thing I wanna know:
What's so funny 'bout peace love & understanding? Ohhhh
What's so funny 'bout peace love & understanding?

And as I walked on
Through troubled times
My spirit gets so downhearted sometimes
So where are the strong
And who are the trusted?
And where is the harmony?
Sweet harmony.
Cansada.
De estar cansada e me sentir mal.
Os dias me sufocam, me confinam num tempo que se esgota.
A noite me alivia e dura pouco.
Nada me consola. A lack of love?

terça-feira, março 16, 2004

Para quem tem o programa Real Audio, ouça um trechinho de Wonder If The Snow Will Settle, do Clearlake e se apaixone. o cd "Cedars" traz 11 canções que refletem sobre morte, remorso, mas com um certo humor, carregado de melodias pungentes e riqueza de intrumentos. " Whats the point in worrying how well things will turn out. Why spoil the surprise. You know it won't live up to your expectations and then you'll wonder why. And I wonder if the snow will settle on the ground this year? I wonder whether losing you was such a good idea. I can't seem to remember last time it snowed around. And I wonder if the snow will settle on the ground this year."

Como disse esse crítico aí embaixo:
One of roughly a thousand awesome things about Cedars is that the band never rests on one particular style or sound. Songs like "I'd Like to Hurt You," "The Mind is Evil," and "It's All Too Much" find effectiveness in subversive propositions, while "Come Into the Darkness" and "Can't Feel a Thing" just flat-out rock. No, this isn't metal, and drummer James Butcher doesn't appear to have a double kick, but Clearlake puts the "power" back into the term power chord. "Come Into the Darkness" opens with a handful of loud drum slams before exploding into a sloppy and joyous blast of fast-paced guitar noise, while "Can't Feel a Thing" sounds a little like Oasis might if they didn't suck so much. Of course, even on the faster songs Clearlake knows when to pull back for a touch of introspection; the album is fantastically dynamic that way, rarely allowing even one track to remain tonally consistent throughout its running time.
As opening songs to brilliant albums go, "Almost the Same" is curiously flat – clearly influenced by 80s Brit-rock and deeply endearing, but not nearly as powerful as most of what follows it. But it still works nicely as an overture for Cedars, if only because it presents the album's fast-paced melancholy in the most accessible of packages. Predictably, the less-approachable songs are more effective in the long run, like the pitch-black "Keep Smiling," which wants to incite a riot without ever even touching the distortion pedals: "Just nod your head and act accordingly / and do the opposite of anything they tell you to." I tell you, Cedars is full of a freakish number of wonderful moments like this.
As thoroughly fantastic as the album is, its median high doesn't even approach the album's thematic and musical centerpiece, "Treat Yourself with Kindness." It opens slowly with odd clusters of picked guitar harmonics; a straightforward drum riff enters, giving the ghostly melodic suggestions a form. Pegg's beautifully-harmonized voice then joins in the alarmingly dire mix: "So much to live up to / you've been punishing yourself for far too long / I've seen you treat yourself / in ways you'd never treat another." Then, it detonates: an ineffably powerful wash of guitars and drums, the best aspects of rock music unhindered by pretensions or delusions of grandeur. Clearlake's approach is refreshingly proportional to their relative popularity, and yet the experience of listening to Cedars is immensely and personally powerful.
Once or twice a year I uncover an album as wonderful as this, a record that simply transcends the time and place in which it was made and talks to me, directly, without interference or influence. Cedars is an album that could be popular if listeners decided that immaculate production and verse-chorus-verse structures aren't as valuable as they seem, that live instruments harness more passion than expensive pre-programmed computers, that expert songwriting is more important than expert airbrushing.
Leia mais aqui:
Clearlake review.

quinta-feira, março 11, 2004

I'm such a coward... went to bed without having the chat we need, anyway, I was afraid of the confrontation, don't know why, never changed anything so far. Couldn't sleep well, too many thoughts inside my head, the dreams were about to become real. The maid didn't come, strange how we end up getting so used to have someone making all the domestic duties...
"Preocupar-se demais consigo próprio só faz intensificar tendências depressivas." Assim disse o psicólogo americano Martin Seligman, o Dr. Felicidade. "A mais agradável das tarefas de um pai é desenvolver os traços positivos em seus filhos, em vez de apenas tentar apagar os negativos."

quarta-feira, março 10, 2004

Com esse sol, eu me sentiria culpada se não caísse na piscina. Então peguei Bia e fomos para o Clube. A piscina era só nossa, mas estou totalmente fora de forma. Não consegui nadar nem 400m, já estava cansada só nos 100. Tudo bem, só precisa dar uma maior regularidade a essa minha prática. Agora tenho que ir ao correio. Só porque a conexão está boa, estou sem assunto e sem tempo. Fui! Fiquem com a letra de "Mr Brightside":
Coming out of my cage
And I've been doing just fine
Gotta gotta be down
Because I want it all
It started out with a kiss
How did it end up like this?
It was only a kiss
It was only a kiss

Now I'm falling asleep
And she's calling a cab
While he's having a smoke
And she's taking the drag

Now they're going to bed
And my stomach is sick
And it's all in my head
But she's touching his chest now

He takes off her dress now
Let me go
And I just can't look
It's killing me
And taking control

Jealousy
Turning saints into the sea
Turning through sick lullaby
Joking on your alibi
But it's just the price I pay
Destiny is calling me
Open up my eager eyes
I'm Mr. Brightside (The Killers)
Vi aqui nesse blog:Bia Badaud, esse site para quem gosta de dubs:Dub Selector. Clica aí e experimenta.

segunda-feira, março 08, 2004

Não era essa música que estava na minha mente, ela me pegou de surpresa. Tive um sonho bom e não queria acordar. O sol estragou os meus planos. Não me perguntem se ando triste, pois não saberia responder, seria complicado demais. Espero a noite chegar. Vivo pela espera. Eu deveria estar contente por tudo que tenho ao invés de choramingar pelo que não tenho. Eu deveria estar num desses empregos chatos e mal pagos contando os minutos para chegar em casa, contando as horas para o fim de semana. A música que estava tocando na minha memória consciente é "For No One" dos Beatles. Que seja.
Love & Death - The Stills

I'll make my own way
i'd make my own way
don't bother counting on me
loving me
just stand back i'm gone

oh this sorry joke
you're a joke
is all we really need
there's nothing that i'd need

too late and too bad
i'm stuck feeling bad
without you i'm a mess without you
just don't know
this is really not a joke
you're all i really need
you're all i really need

and i'm just so bored of wasting my time
love and death are always on my mind
and i'm just so sick of wasting my time
love and death are always on my mind

i'll make my own way
i'd make my own way
don't bother kissing on me
loving me
just stand back i'm gone

oh this sorry joke
you're a joke
is all we really need
there's nothing that i'd bring ...

domingo, março 07, 2004

Porque amanhã é Dia Internacional da Mulher, leiam a coluna da Ana Cristina Reis no caderno Ela. Não há como discutir.

sexta-feira, março 05, 2004

This is the band: Franz Ferdinand. Quando o vocalista Alexander Kapranos canta: "I charm you and tell you of the boys I hate, all the girls I hate, all the clothes I hate, all the words I hate, how I'll never be anything I hate. You smile, mention something that you like, how you'd have a happy life if you did the things you like...", eu canto junto. O quarteto da Escóssia queria fazer canções que fizessem as pessoas dançarem. "Franz Ferdinand set out to prove that artistically credible rock could involve "really, really catchy tunes" that people could dance to, Kapranos says." Eles conseguem mais do que isso. Numa pesquisa feita recentemente pela BBC, sobre quais bandas teriam mais chance de fazer sucesso em 2004, Franz Ferdinand ficou em segundo lugar. Eles já foram comparados ao Interpol e Strokes, outra banda da qual gostei muito, mas enquanto os Novaiorquinos seguem por uma linha meio down, os rapazes da FF têm claramente outra proposta. Até minha filha já dança com "Take me Out", que esteve no topo da parada britânica esse ano. Pra ouvir, clique aqui:
Darts of Pleasure E o baixista deles é fantástico. "Ich heisse superfantastiche!" Outstanding! Embora, tudo pareça meio familiar, vai ver que é por isso mesmo que gostei. A música do momento agora é "Truck Stop": "she's not so special so look what you've done, boy!"
Update:

Finalmente vai ser lançado no Brasil o álbum homônimo de estréia do grupo escocês Franz Ferdinand. Além disso, os caras já foram escolhidos por Morrissey para abrir o megashow que vai fazer no Manchester MEN Arena, em maio.
(04/03/04 – Fonte:Folha On Line – Pensata)
So they kissed for the last time. How sweet it was at that time, to be with someone, to be completely involved and having so much to share... now the perfect glass is broken, she's back in her bubble, not feeling... just a permanent emptiness. No more kisses, no more hugs - how it is to be hold by someone, to feel his warmth, his breath...? and never letting go. I wish for something new. Is is too late? Shall I wait and die hoping to feel this sensation again?

quinta-feira, março 04, 2004

Ainda sobre o Oscar desse ano... Charlize Theron levou seu namorado Stuart Townsend - ele fez o vampiro Lestat em "Queen of the Damned" e também atuou ao lado de Kate Hudson em "About Adam" - para a cerimônia da entrega dos Oscars, na qual ele foi completamente ignorado e ofuscado pela namorada. Deve ter sido difícil assistir "Lord of The Rings" levar os 11 prêmios para o qual foi indicado, pois Stuart tinha sido contratado para fazer o papel de Aragorn, e depois de ter ensaiado por dois meses, foi preterido por Viggo Mortensen. Vida de artista não é fácil...