terça-feira, outubro 26, 2010

A paixão é um remédio

Lendo a página do Alberto Godin com esse título,fiquei pensando sobre essa questão da depressão. Ele fala que o cara é um deprimido que melhora quando conquista uma mulher.O jogo da sedução que antecede uma possível paixão funciona como um poderoso antidepressivo. O problema é que não sei jogar. Mas quando estou envolvida com alguém, tudo parece funcionar melhor. É como se o mundo, antes cinzento, ganhasse cores vívidas e intensas. Cara, mas fazemos cada merda quando apaixonados. Ou para ficar apaixonados. Esse estado de extâse dos enamorados. I've been acting like a fool these days. De repente me bateu uma vontade de te ver, conversar com você, olho no olho, tomarmos uma cerveja e rirmos das coincidências da vida, descobrindo afinidades aos poucos... Por que não sei freiar minha ansiedade e saio atropelando tudo?

segunda-feira, outubro 18, 2010

All I made just one mistake

A vida não é filme, você não entendeu
De todos os seus sonhos não restou nenhum
Ninguém foi ao seu quarto quando escureceu
E só você não viu, não era filme algum
E a mocinha se perdeu olhando o Sol se por
Que final romântico, morrer de amor
Relembrando na janela tudo que viveu
Fingindo não ver os erros que cometeu...
Tudo em nome do amor? Não sei, às vezes nos perdemos na busca do outro.Idealizamos demais, e a pessoa não corresponde aos nossos anseios.
"Nunca se contente com a primeira impressão porque quase nunca ela é puramente racional, ela traz uma carga afetiva pesada, baseada em vivências passadas, experiências pessoais, cultura, crenças e em questões mal resolvidas..." Pois é, garota, você tem toda razão quando diz:" não conduza as suas ações e julgamentos apenas pelo que as pessoas mostram ser superficialmente, o ser humano é muito complexo e boa parte do que somos, não mostramos (e em muitos casos, escondemos até de nós mesmos). Eu acreditei na fantasia e quando acordei era tarde demais. Havia uma grande abóbora na minha porta. (Risos)

segunda-feira, outubro 11, 2010

Forget and forgive

"I've learned that people will forget what you said, people will forget what you did, but people will never forget how you made them feel."Maya Angelou.

Sim, você fez com que eu me sentisse à vontade logo no nosso primeiro e único encontro. Muitas afinidades, bateu aquela coisa da química, como se fossemos velhos amigos a nos reencontrar. Mas alguma coisa se quebrou. Depois daquela noite,você nunca mais quis me ver ou falar comigo. O que aconteceu? A minha carência o assustou? Será que eu fui muito over? Lembro bem quando você veio me apanhar aqui, estacionou o carro do outro lado da rua. Eu não sabia que era você e te liguei. Acho que você já tinha todo o roteiro planejado. Fomos para Santa Teresa, você me mostrando as casas, paramos no Mike Haus. Um barzinho que me lembrou o velho El Chaco. O dono, um alemão bom de copo. Todo decorado com bonecos - marionetes - do Bob Marley e outros. Pedimos cerveja e o papo fluia naturalmente. Você pediu uma salada com salsichas. Eu estava de vestido, você usava uma bermuda. Eu disse que tinha gostado do lugar e você replicou que achava que eu ia gostar. Aparentemente o bar ia fechar, tinha acabado a cerveja que pedimos inicialmente. Eu falei que queria uma sobremesa, um chocolate... Você disse saber onde tinha. Na saída, você tentou tirar uma foto minha em frente ao bar com seu celular, mas disse que ficou muito escura. Entramos no seu carro e rodamos pelas ruas de St Teresa. Você parou para me mostrar uma casa que tinha um estilo meio oriental(?) e também o mirante do beco do rato? Você acariciava meus cabelos enquanto dirigia e de repente estavamos nos beijando... Paramos em frente ao sobrado onde você morava, Acho que subimos apenas um lance ou dois, de escadas. Os gatos vieram nos cumprimentar. Você me mostrou a janela do quartinho/despensa, de onde se tinha uma visão diferente da cidade. Na cozinha, uma planta diferente, meio geométrica. Na sala, Um quadro com uma foto do festival da canção ( Marília Medalha )... No banheiro, resquícios da infância: miniatura de carrinhos...Foi legal ou eu estava meio drunk? Deitados na cama, falei que não gostava dos meus pés. E você disse que eu era carinhosa. Levantou para apanhar um copo d'água pra mim. Eu vi as horas. Quase 5h da matina. Caramba, tenho que voltar para casa. Antes você me perguntou se eu queria uma camiseta para dormir. Eu achei melhor ir embora. Procuramos meu brinco que tinha caído embaixo da cama. NOs vestimos. Você me falou que os livros de culinária eram da sua mãe. Os chapéus pendurados, um era rosa. Mangueira? Entramos no seu carro, você me deixou na porta de casa. Falou que tinha namorado a filha de alguém que morava no meu prédio. O mundo é pequeno. Um beijo de despedida. No elevador me olhei no espelho, meio despenteada, o gosto dos seus beijos ainda na minha boca, no corpo a marca de suas mãos... e então, de repente, adeus.

Adagio Sostenuto

O tema central de ADAGIO SOSTENUTO, assim como o de todos os filmes desde “Variação sobre um Tema”, é a desarmonia entre o ser humano e seus arredores, entre o interno e o externo, colocada através de situações de perda, vazio ou impossibilidades, de onde se origina a sensação de que algo está irremediavelmente fora do lugar, quebrado e sem conserto, porque já foi construído dessa forma.
Para abordar esse conflito, os filmes trazem em si a idéia da repetição cíclica e infinita; procuram ritmo, textura e estrutura, para, em seguida, quando já estiverem plenos de imagem e som, quebrá-los, porque a vida é feita de sentimentos quebrados, esfacelados, recomeçados e inacabados. E um filme deve mostrar isto na tela, representar esses sentimentos através de imagem e som. Van Gogh escreveu em uma carta: “quero que as cores representem as emoções”. O que significa dizer que as cores são a emoção.
Sendo a estética o estudo das condições e efeitos da criação artística (e, no cinema, esta criação realiza-se através de imagens e sons), é como afirmar que a forma define o conteúdo. A forma é o conteúdo. Portanto, se faz necessário construir os filmes dentro da idéia de montagem como aproximação dialética entre imagem e som, ou seja, conectar e colidir as imagens e os sons, para que se possa sentir mais intensamente a desarmonia entre interno e externo, entre corpo e alma, entre pensamento e ação, e perceber que os eventos considerados secundários são, na verdade, os essenciais. Para acentuar essa desarmonia, o som (textos, músicas, ruídos e silêncios) é fundamental, não como um adorno ou algo que sublinha, mas como um corpo vivo, no mesmo nível de importância que a imagem.
As mulheres são um elemento básico em todos os filmes, devido ao fato de serem capazes de gerar e criar o agente principal de todos os conflitos: o ser humano. Simbolizando a ligação entre o interno e o externo, outros elementos se repetem, como portas, janelas, espelhos e oceanos.
Em 1978, “Variação sobre um Tema” terminava com uma mulher saindo de um quarto e abrindo uma porta que não se vê, mas se ouve, e deixando essa porta aberta, mantendo uma possibilidade diante de uma crise.
Agora, em ADAGIO SOSTENUTO, outra mulher vai se sentir como que atingida por um tufão em pleno oceano. Ela vai procurar desesperadamente a saída, até outra porta ser aberta, onde a estagnação dá lugar ao movimento e a derrota à celebração. Mas, quando se abre uma porta, deve-se estar pronto para o que pode entrar por ela. Ou para a saída que ela significa.

Retrato pra Iaiá - Los Hermanos

Ah, se eu peco é na vontade
de ter um amor de verdade.
Pois é que assim, em ti, eu me atirei
e fui te encontrar
pra ver que eu me enganei.

Depois de ter vivido o óbvio utópico
te beijar
e de ter brincado sobre a sinceridade
e dizer quase tudo quanto fosse natural
Eu fui praí te ver, te dizer:

Deixa ser.
Como será quando a gente se encontrar ?
No pé, o céu de um parque a nos testemunhar.
Deixa ser como será!
Eu vou sem me preocupar.
E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar.

De perto eu não quis ver
que toda a anunciação era vã.
Fui saber tão longe
mesmo você viu antes de mim
que eu te olhando via uma outra mulher.
E agora o que sobrou:
Um filme no close pro fim.
Num retrato-falado eu fichado
exposto em diagnóstico.
Especialistas analisam e sentenciam:
Oh, não!

Deixa ser como será.
Tudo posto em seu lugar.
Então tentar prever serviu pra eu me enganar.

Deixa ser.
Como será.
Eu já posto em meu lugar
Num continente ao revés,
em preto e branco, em hotéis.
Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê.

quinta-feira, setembro 23, 2010

Vinicius de Moraes - Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar
[ extático da aurora.
Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e

Uma noite em Santa Teresa

Chacara do Céu, Mirante Beco do Rato, Mike's Hauz, Parque das Ruínas, Castelinho, Bar da Goiabeira, Bondinho...
sei lá, alguns dizem que na maioria das vezes, pessoas importantes que cruzam o nosso caminho não são pessoas que vc conhece, mas reencontra.
quando o papo é bom e existem afinidades, é assim mesmo...
e suspeito que pessoalmente as afinidades continuarão...
pois é por isso digo "suspeita" ou "intuição"... e eu tendo cada vez mais a dar atenção à minha intuição
a mesma que chamou minha atenção para os seus olhos naquela foto
seja... normal...
é, acho q sim.
Marilia: mas como diria Caetano, de perto ninguém é normal...
só nós mesmos...
"O inferno são os outros"...
sim, com certeza...
rsrs
hi... não crie expectativas...
posso ser muito chato!!!
Imagina...
essa frase é minha... não crie expectativas... falo muito isso
jura?
viu, pesquei de vc...
hahaha
com minha intuição...
vc fala pra quem?
Marilia: elementar meu caro Watson
para todos que se interessam por vc?
boa
as vezes sim e as vezes para mim mesmo
já tive algumas decepções
e quem não as teve...
que atire a primeira pedra
- mas estou com um bom pressentimento em relação à nós dois...
e tentando não criar expectativas!
Mas o vazio tem o valor e a semelhaça do pleno. Um meio de obter é não procurar, um meio de ter é o de não pedir e somente acreditar que o silêncio que eu creio em mim é a resposta a meu - a meu mistério.
Ando de um lado para outro, dentro de mim.
Estou bastante acostumada a estar só, mesmo junto dos outros.
"Estou com saudade de mim. Ando pouco recolhida, atendendo demais ao telefone, escrevo depressa, vivo depressa. Onde está eu?
Preciso fazer um retiro espiritual e encontrar-me enfim -enfim, mas que medo - de mim mesma."
Clarice Lispector
Eu, eu mesmo...
Eu, cheio de todos os cansaços
Quantos o mundo pode dar. –
Eu...
Afinal tudo, porque tudo é eu,
E até as estrelas, ao que parece,
Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças...
Que crianças não sei...
Eu...
Imperfeito? Incógnito? Divino?
Não sei...
Eu...
Tive um passado? Sem dúvida...
Tenho um presente? Sem dúvida...
Terei um futuro? Sem dúvida...
A vida que pare de aqui a pouco...
Mas eu, eu...
Eu sou eu,
Eu fico eu,
Eu...
Fernando Pessoa
Por que será?
Por que será
Que eu ando triste por te adorar
Por que será
Que a vida insiste em se mostrar
Mais distraída dentro de um bar
Por que será
Por que será
Que o nosso assunto já se acabou
Por que será
Que o que era junto se separou
E o que era muito se definhou
Por que será
Eu quantas vezes me sento à mesa de algum lugar
Falando coisas só por falar
Adiando a hora de te encontrar
É muito triste quando se sente tudo morrer
E ainda existe o amor que mente para esconder
Que o amor presente não tem mais nada para dizer...

quinta-feira, setembro 16, 2010

Arquivo68 - jornalismo

Brasil, 1968 – Assalto ao Céu, descida ao Inferno
Por Mário Maestri*
Em 1968, por primeira vez no Brasil, a Civilização Brasileira publicava O capital, de Kark Marx. Militantes imberbes devoravam os grossos volumes, de fio a pavio, página por página, sem compreenderem muito. Estudavam-se e debatiam-se os mínimos detalhes da revolução russa, chinesa e cubana, ainda que fosse bem menor o interesse sobre a história do Brasil, sobretudo do período anterior a 1930, durante o qual as categorias da sociologia do capitalismo não eram plenamente funcionais. Pelo país afora, discutia-se e polemizava-se duramente. O futuro estava ao alcance da mão. Abraçavam-se as nuvens, em um assalto aos céus.
1968: o ano do abalo
Porque é que em 1968 se assistiu a uma erupção abundante de tumultos, quase todos motivados por um sentido radical de recusa do existente? Partindo desta interrogação tácita, o jornalista americano Mark Kurlansky rememora, num registo solto e refinado, a história política e cultural destes doze meses que «abalaram o mundo», como sugere o título original numa alusão ao livro de John Reed sobre a revolução bolchevique de 1917.
É a realidade americana que serve de modelo de abordagem, ocupando, aliás, mais de metade dos capítulos do livro. Se isto pode parecer, à primeira vista, uma fraqueza do texto, por outro, o desenho do clima político-geracional que atravessa os territórios americanos permite dar conta de uma série de fenómenos que não deixaram de ter impacto noutros países. De facto, uma das razões da coincidência cronológica da rebeldia está precisamente na existência de uma cultura juvenil, partilhada por faixas crescentes das juventudes urbanas escolarizadas em diferentes latitudes, uma boa parte dela proveniente dos Estados Unidos da América, e que era agora difundida a larga escala pelos meios de comunicação de massa. Uma cultura juvenil difusa circulava com intensidade o que explica, de certa maneira, o apelo do New York Times na Primavera desse ano: «para aqueles que têm menos de trinta anos, Praga é sem dúvida o sítio onde se deve estar este Verão» (p.325).
1968 – Recordar, criticar, discutir
O dossier sobre 1968 que o leitor tem sob os olhos não se quer uma peça de celebração. Incentiva a recordação – direta e indireta – para chegar à crítica, e discuti-la, e vê neste tipo de abordagem a melhor forma de compreender a gesta dos tantos que pretenderam mudar o mundo ou, pelo menos, virá-lo de ponta-cabeça.
Em alguns momentos e lugares, foi possível virar o mundo de ponta-cabeça. E nesta posição ele até ficou mais interessante, e mais divertido, sem dúvida. Mas não durou muito. As forças reacionárias e cinzentas, sem contar os indiferentes, de direita e de esquerda, chegaram com seu hálito frio e prudente e puseram as coisas no lugar. Ou, pelo menos, tentaram fazê-lo.
Mas também não conseguiram.
De fato, o mundo não mais seria o mesmo.
Este foi o principal feito de 1968. As coisas não mudaram tão rápido como os mais radicais queriam. Nem tão profundamente. Mas também não continuaram as mesmas. Nunca mais o seriam.
Estudar 1968 nas múltiplas propostas e cores que assumiu. No legado que deixou. E também tentar compreender melhor a força das tradições que venceram, ao menos no curto prazo. Um programa que não pode se configurar apenas de dez em dez anos, mas se tornar uma condição permanente da pesquisa e do debate.
“68: O ano que jamais terminará”
Os Sonhadores”
(The Dreamers) Direção: Bernardo Bertolucci.
“Corações e Mentes”
(Hearts and Minds) Direção: Peter Davis.
. “Panteras Negras”
(Panther). Direção: Mario Van Peebles.
“Sem Destino”
(Easy Rider) Direção: Dennis Hooper.
“Pra frente Brasil”
Direção: Roberto Farias.
“Um convidado bem trapalhão”
(The Party). Direção: Blake Edwards.
“A confissão”
(L’Aveu) Direção: Konstantinos Costa-Gavras.
“Investigação sobre um cidadão acima de qualquer suspeita”
(Indagine su un citadino al di sopra di ogni sospetto) Direção: Elio Petri.
“A bela da tarde”
(Belle de jour) Direção: Luis Buñuel.
“Perdidos na noite”
(Midnight Cowboy). Direção: John Schlesinger.
“Vai trabalhar vagabundo”
Direção: Hugo Carvana.
“O Planeta dos Macacos”
(Planet of the Apes) Direção: Franklin J. Shaffner.
“Barbarella”
(Barbarella) Direção: Roger Vadim.
“A noite dos mortos vivos”
(Night of the living dead) Direção: George Romero.
“The Edukators”
Direção: Hans Weingartner.

terça-feira, setembro 14, 2010

Como Esquecer

Não se trata de querer esquecer o que já passou
A questão é justamente esquecer o que nunca existiu
Como querer esquecer o amor que não tive, o abraço que nunca recebi e o beijo que tanto ansiei?
Como esquecer que um dia amei e que este amor não se consumou?
Como esquecer os planos que eu tinha, a amizade, a ternura e o cuidado com que eu tocava palavras e gestos sem você perceber?

"Sexo, Amor, Endorfinas & Bobagens"


"A paixão, como descrita pela ciência, é um estado fisiológico, com sintomas psíquicos e físicos, em que há uma intensa atividade cerebral e hormonal muito semelhante à do vício por uma droga, como a cocaína. O julgamento crítico, o discernimento, e a racionalidade em relação ao parceiro estão muito reduzidos, especialmente nos primeiros meses." É assim que a médica Cibele Fabichak, autora de "Sexo, amor, endorfinas e bobagens" (Ed. Novo Século), define o estado de enlevo que se apossa dos amantes de forma avassaladora, mas tem prazo para acabar: no máximo quatro anos.
AS TRÊS FASES DO AMOR: "O que a ciência tem nos mostrado é que o amor, do ponto de vista biológico, tem três estágios independentes. O primeiro é o desejo ou luxúria, a busca da satisfação sexual, comandada por hormônios sexuais, principalmente a testosterona, sem uma elaboração emocional maior. O segundo estágio é o do amor romântico ou paixão, da atração física e sexual. Esta fase é marcada por uma cascata de substâncias, como noradrenalina, endorfina, serotonina, e também testosterona, estrógeno e progesterona. O terceiro estágio é o da construção gradual do vínculo duradouro, o amor propriamente dito. Nesta fase há a ação do hormônio oxitocina na mulher e vasopressina no homem, os hormônios do vínculo."
COMO UM VÍCIO: "Na fase da paixão, algumas substâncias no cérebro se alteram. As endorfinas, a adrenalina, a noradrenalina e a dopamina aumentam, enquanto a serotonina diminui. Este equilíbrio de substâncias acontece de forma semelhante no transtorno obsessivo compulsivo e no vício por drogas, como cocaína. Ou seja, a paixão é um estado semelhante ao de um vício em uma droga. E está na fronteira com transtornos. Uma linha de pesquisa italiana está estudando justamente o momento em que a paixão se torna patológica e salta para o transtorno."

quinta-feira, agosto 19, 2010

Inception

In a summer of remakes, reboots and sequels comes "Inception," easily the most original movie idea in ages.
Now "original" doesn't mean its chases, cliffhangers, shoot-outs, skullduggery and last-minute rescues. Movies have trafficked in those things forever. What's new here is how writer-director Christopher Nolan repackages all this with a science-fiction concept that allows his characters to chase and shoot across multiple levels of reality. In "Inception," Nolan imagines a new kind of corporate espionage wherein a thief enters a person's brain during the dream state to steal ideas. This is done by an entire team of "extractors" who design the architecture of the dreams, forge identities within the dream and even pharmacologically help several people to share these dreams.
Leonardo DiCaprio plays Dom Cobb, a master extractor, who is for what initially are vague reasons on the run and cannot return home to his children in the States. Then along comes a powerful businessman, Saito (Ken Watanabe), who offers Dom his life back -- if he'll perform a special job.
Saito wants Dom to do the impossible: Instead of stealing an idea, he wants Dom to plant one, an idea that will cause the mark, Robert Fischer (Cillian Murphy), to break up his father's multibillion-dollar corporation for "emotional" reasons.
Meanwhile, you meet the other team members -- Arthur (Joseph Gordon-Levitt), Dom's longtime point man; Eames (Tom Hardy), the forger; Yusuf (Dileep Rao), the chemist; and Dom's father-in-law (Michael Caine), who is not on the team but the professor who taught Dom to share dreams.
Dom's late wife, Mal (Marion Cotillard), haunts his own dreamworld like a kind of Mata Hari, intent on messing with his mind if not staking a claim to his very life. He doesn't let on about this, but Dom's new architect, Ariadne (Ellen Page), figures it out -- which makes her realize how dangerous it is to share dreams with Dom.
A good deal of the first hour is spent, essentially, selling the audience on this sci-fi idea. As you witness an extraction that fails and then Dom's recruitment of his new team around the world, the movie lays out all the hows, whys, whos and what-the-hells behind "extractions."
f you don't follow all this, join the club. It will perhaps take multiple viewings of these multiple dream states to extract all the logic and regulations. (At least that's what the filmmakers hope.)
Something else might come more easily on subsequent viewings: With incredibly tense situations suspended across so many dreams within dreams, all that restless energy might induce a kind of reverse stress in audiences, producing not quite tedium, but you may want to shout, "C'mon, let's get on with it."
This is especially true when the hectic action in one dream, a van rolling down a hill with its dreamers aboard, causes a hotel corridor to roll in another, producing a weightless state in the characters. Even Fred Astaire didn't dance on the ceiling as much as these guys do.
Probably what "sells" this tricky movie is the actors. In his second consecutive movie to question reality -- "Shutter Island" came earlier this year, remember -- DiCaprio anchors the film with a performance that is low-key yet intense despite hysterical chaos breaking out all around him.
Page too displays sharp intelligence and determination in the face of this absolute jumble of reality. Especially surprising is Murphy as the mark; you find yourself genuinely sympathetic to a guy who just wanted to catch a little shut-eye and finds his mind kidnapped.
Roger Ebert review:
It's said that Christopher Nolan spent ten years writing his screenplay for "Inception." That must have involved prodigious concentration, like playing blindfold chess while walking a tight-wire. The film's hero tests a young architect by challenging her to create a maze, and Nolan tests us with his own dazzling maze. We have to trust him that he can lead us through, because much of the time we're lost and disoriented. Nolan must have rewritten this story time and again, finding that every change had a ripple effect down through the whole fabric.
Like the hero of that film, the viewer of "Inception" is adrift in time and experience. We can never even be quite sure what the relationship between dream time and real time is. The hero explains that you can never remember the beginning of a dream, and that dreams that seem to cover hours may only last a short time. Yes, but you don't know that when you’re dreaming. And what if you're inside another man's dream? How does your dream time synch with his? What do you really know?
If you've seen any advertising at all for the film, you know that its architecture has a way of disregarding gravity. Buildings tilt. Streets coil. Characters float. This is all explained in the narrative. The movie is a perplexing labyrinth without a simple through-line, and is sure to inspire truly endless analysis on the web.
"You're waiting for a train, a train that will take you far away. You know where you hope this train will take you, but you can't be sure. But it doesn't matter - because we'll be together."
Avec mes souvenirs
J'ai allumé le feu,
Mes chagrins, mes plaisirs,
Je n'ai plus besoin d'eux!
Balayé les amours
Avec leurs trémolos
Balayés pour toujours
Je repars à zéro...
Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien

Scenes of a sexual nature

Sex and love. Some seek it, some need it, some spurn it and some pay for it, but we're all involved in it. Set on one afternoon on Hampstead Heath, London, the film investigates the minutiae of seven couples. What makes us tick?

sexta-feira, julho 30, 2010

Modern day Robin Hood

It’s almost perfect timing. The movie Robin Hood hits theatres across the world, and not even a week later Rolling Stone – one of the biggest and popular magazines in the world – publishes a story about Colton Harris – Moore.
Who is he you ask?
Well he doesn’t have a bow and arrow, or a family whom he lives with in a forest, and he doesn’t steal from the rich and give to the poor – at least not yet. But he does live outside the system; he does, like Robin Hood, live like an outlaw. And he loves planes.
He comes from a broken family, one where the Dad left when he was two years old, and where the Mom has been dishevelled ever since. Surrounded by his Mom’s abuse of alcohol, and the boyfriends who did drugs, one would think that Colton would also fall into the same bottomless pit; however he didn’t. He went on record at an early age and vowed to never touch the stuff; it was the only control he had over who he was; it was the only way he could truly promise himself he wouldn’t become what he was enveloped in.
That was the one thing he would make sure defined he life. The other? He would become a pilot.
He was obsessed with planes at an early age as his family – who lived on the coast near Seattle – lived very close to an air base. Planes would fly over the house on a daily basis and nearly every time Colton’s mother would catch him staring, eyes wide, upwards. He was so captivated by the complex intricacies, the sound, and the power that the airplane possessed. And aren’t we all? The will to be able to be in the sky, flying, being the one in control, well, it would be like being in a different world. It would be a sort of freedom. Colton channelled that freedom; he wanted it, to truly feel it.
Eventually he started to get in trouble with the law. It was little things at first. He was accused for stealing a bike, or stealing something from school. Then he got more confident and more skilled. His family lived very close to the upper class ‘summer’ home district of Seattle. Colton began stealing from these homes and it was easy for him. He would steal iPod’s, computers, books; he would steal credit cards and buy things online. But when he left? He would make sure the place was spotless, sometimes even nicer than when it was when he got there. He definitely wasn’t your average thief.
During this time period of stealing Colton remained true to his two mindsets. He still didn’t drink or do drugs, and he was still obsessed with flying. When he was in the homes he was stealing from he would go on the computer and spend hours on flight simulators. It’s also safe to assume that he loaded those iPods with thousands of words that taught him the details of being a pilot. School? Who needs it when you have the motivation and all the knowledge in the world at your fingertips.
The police were on his tail, though. The community was putting pressure on his capture; wanted posters were even put up. But Colton was good. By the time there was a complaint that he was in the area, he was already long gone, and the place was spotless – like he wasn’t even there. Some say he lived like Robin Hood and lived in the forest. Some say he had friends who he stayed with from time to time. One thing is certain: he knew how to survive. He knew what he wanted to do
On November 11th, 2009, he stole his first plane. On November 11th, 2009 he fulfilled his dream of flying.
Imagine that feeling he felt.
After seventeen years of having the odd hardship to steal and run and just survive. The plane lifted off the ground and he was gone up into the clouds, into that other, pristine, world. He was now an outlaw who could fly – something that even Robin Hood couldn’t do. He landed the plane in a field some 250 miles away; it wasn’t a clean landing, but he landed none the less. Without any training, without any schooling, Colton Harris-Moore did something most of us will never do – he flew.
And then he became a legend.
There’s something about someone completely ignoring the law and getting away with that people like. Humanity seeks freedom – we seek the power to go anywhere and do anything at any time we want. We have all these invisible lines, and laws, which we must abide to – and most of them are good. Most of them keep society intact and keep the world grounded. But when someone decides to dismiss all this, we all gravitate towards that notion.
Imagine what it would be like to have that kind of freedom.
It would be pretty cool. I’d be so… so free.
The fact of the matter is that Colton would, probably, in an instant trade everything he’s done to have a normal life, with a nice house and a nice family. And that makes his story that much sadder and that much more grandeur. He was almost forced into his position as an outlaw; he was forced but that didn’t stop him from pursuing his dreams. And we as humans like that idea as well – someone following their dreams.
So now Colton is in an interesting position. He has a page on Facebook where he has over 35 000 fans. All the comments are ones of encouragement, or of praise, or of warning. We all want him to succeed, whether that is to turn himself in, or to continue living the life as an outlaw. He’s becoming a legend, and with that comes great responsibility. He’s had this life, in a way, thrust upon him. He followed his dreams and with that people began to follow him. He has to be careful with this interesting opportunity that has been given to him. He’s been given the power of being liked by the people for something that is generally despised by the people.
I think he was two definite options. One: He can turn himself in and make a deal with the authorities. He hasn’t hurt anyone or done any damage anywhere. The rules of becoming a pilot will allow him to take flight school after he is released from prison. He can become a pilot, full time, all the time. He will truly fulfill his dream.
Two: He can keep living as an outlaw. He can continue to capture the imagination of the world with his complete lack for the law and his complete sureness of freedom. Perhaps he will start stealing from the rich and give to the poor. Most people have too much material possessions anyway.
Either way he is a legend in the public’s eye; either way he has already become a modern day Robin Hood.
So what I would say to him if I could tell him one thing? What would we all say?
Don’t hurt anyone. Be free. Follow your dreams.
Colton Harris- Moore has stolen 4 planes.
He is nineteen years old.
His last known whereabouts were the town of Eastbound, where he robbed a local deli.
He still lives as an outlaw.
A few things:*
I don't condone his stealing. Stealing from people is wrong and unjust. His story is just interesting in that he hasn't hurt anyone in the process - and he's not deep into drugs and alcohol like many criminals are.
*
All the information comes from the Rolling Stone Magazine. I don't take credit for any of this, and i encourage all of you to check out the article: it is extremely well written and has much better detail on his story.
*
And what does everyone think about story? Is he still just a criminal? Should the public not be reacting the way it is? What do you think?

quarta-feira, julho 28, 2010

Avant la Haine

Sais-tu ma belle que les amours
Les plus brillantes ternissent
Le sale soleil du jour le jour
Les soumet au suplice

J'ai une idée inattaquable
Pour éviter l'insupportable

Avant la haine, avant les coups
De sifflet ou de fouet
Avant la peine et le dégout
Brisons-là s'il te plait
Mais je t'embrasse et ça passe
Tu vois bien
On s'débarrasse pas de moi comme ça

Tu croyais pouvoir t'en sortir,
En me quittant sur l'air
Du grand amour qui doit mourir
Mais vois-tu je préfère
Les tempêtes de l'inéluctable
A ta petite idée minable

Avant la haine, avant les coups
De sifflet ou de fouet
Avant la peine et le dégout
Brisons-là dis-tu
Je pourrais t'éviter le pire
Mais le meilleur est à venir
Avant la haine, avant les coups
De sifflet ou de fouet
Avant la peine et le dégout
Brisons-là s'il te plait
Mais je t'embrasse et ça passe
Tu vois bien
Avant la haine, avant les coups
De sifflet ou de fouet
Avant la peine et le dégout
Brisons-là dis-tu
Mais tu m'embrasses et ça passe
Je vois bien
On s'débarrasse pas de toi comme ça

segunda-feira, junho 21, 2010

A Fine Frenzy - Almost Lover

Your fingertips across my skin
The palm trees swaying in the wind
Images

You sang me Spanish lullabies
The sweetest sadness in your eyes
Clever trick

I never want to see you unhappy
I thought you'd want the same for me

Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
I should've known you'd bring me heartache
Almost lovers always do

We walked along a crowded street
You took my hand and danced with me
Images

And when you left you kissed my lips
You told me you'd never ever forget these images, no

I never want to see you unhappy
I thought you'd want the same for me

Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
I should've known you'd bring me heartache
Almost lovers always do

I cannot go to the ocean
I cannot drive the streets at night
I cannot wake up in the morning
Without you on my mind
So you're gone and I'm haunted
And I bet you are just fine
Did I make it that easy
To walk right in and out of my life?

Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
I should've known you'd bring me heartache
Almost lovers always do

sábado, maio 01, 2010

13 Linhas Para Viver

1. Gosto de você não por quem você é, mas por quem sou quando estou contigo.
2. Ninguém merece tuas lágrimas, e quem as merece não te fará chorar.
3. Só porque alguém não te ama como você quer, não significa que este alguém não te ame com todo o seu ser.
4. Um verdadeiro amigo é quem te pega pela mão e te toca o coração.
5. A pior forma de sentir falta de alguém é estar sentado a seu lado e saber que nunca vai poder tê-lo.
6. Nunca deixes de sorrir, nem mesmo quando estiver triste, porque nunca se sabe quem pode se apaixonar por teu sorriso.
7. Pode ser que você seja somente uma pessoa para o mundo, mas para uma pessoa você seja o mundo.
8. Não passe o tempo com alguém que não esteja disposto a passar o tempo contigo.
9. Quem sabe Deus queira que você conheça muita gente errada antes que conheças a pessoa certa, para que quando afinal conheça esta pessoa saibas estar agradecido.
10. Não chores porque já terminou, sorria porque aconteceu.
11. Sempre haverá gente que te machuque, assim que o que você tem que fazer é seguir confiando e só ser mais cuidadoso em quem você confia duas vezes.
12. Converta-se em uma pessoa melhor e tenha certeza de saber quem você é antes de conhecer alguém e esperar que essa pessoa saiba quem você é.
13. Não se esforce tanto, as melhores coisas acontecem quando menos esperamos.

quinta-feira, abril 29, 2010

“Love means never having to say you’re sorry”

A frase deu origem à tirinha “Amar é...”, virou chavão, adesivo e capa de caderno escolar, é batida e piegas, mas encerra uma verdade incontestável: quem se importa com o outro, de verdade, trata de pensar e de agir bem consistentemente, em vez de magoar e, depois, pedir desculpas. Quem gosta cuida, presta atenção, evita ferir. Oferecer desculpas depois que o mal está feito é em geral pouco e, na maioria das vezes, não adianta de nada.
A Cora estava falando da moda de pedir desculpas. De politicos, a religiosos e celebridades. Fazem uma m e pedem desculpa,como se isso fosse reparar o erro.
Não estou bem hoje.Fraqueza, desânimo, vontade de sumir.

segunda-feira, abril 12, 2010

Divagando

* "É melhor se arrepender de ter feito do que não ter feito."
* "Amar é querer o bem do outro."
* "A verdadeira liberdade de um homem não é seguir seus impulsos, é seguir suas escolhas."
* "Aqueles que se amaram muito um dia têm que permanecer amigos pra sempre, senão o mundo fica cruel demais."
Separações, escrito e dirigido por Domingos de Oliveira, roteiro de Domingos de Oliveira com colaboração de Priscilla Rosembaum filmado em 2002 e lançado em 2004.

- Amantes
Os protagonistas do filme, personagens do Joaquin Phoenix da Gwyneth Paltrow, são geradores espontâneos de vergonha alheia e, por isso mesmo, tão verdadeiros. Mas o heroi perdidão e crianção tem a sorte de, mesmo confuso na rede de uma paixão vã, mesmo inflamado daquele desejo que só sabemos inútil depois que ele passa, estar cercado de amor. Um amor sem muitos estardalhaços, mas, ao mesmo tempo, o melhor deles. O tipo de amor "Stand by Me", que é o que a gente menos tem hoje em dia, mas que ainda não aprendeu a valorizar. (Copy & paste do blog Festa Móvel)

Se Você me esquecer - Pablo Neruda

Quero que você saiba uma coisa.
Você sabe como é:
Se eu olhar a lua de cristal, pelo galho vermelho
do lento outono em minha janela,
Se eu tocar, próximo ao fogo, a intocável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva a você,
como se tudo o que existe: perfumes, luz, metais,
fossem pequenos barcos que navegam
rumo às tuas ilhas que me esperam.

Bem, agora,
se pouco a pouco você deixar de me amar
eu deixarei de te amar, pouco a pouco.

Se, de repente, você me esquecer,
não me procure,
pois já terei te esquecido.

Se você considera longo e louco
o vento das bandeiras
que passa pela minha vida,
e decide me deixar na margem do coração
em que tenho raízes,
lembre-se que neste dia,
nesta hora,
levantarei meus braços
e minhas raízes sairão a buscar outra terra.

Mas
Se cada dia,
cada hora,
você sentir que é destinado a mim
com implacável doçura,
se cada dia uma flor
escalar os teus lábios a me procurar,
ah meu amor, ah meu próprio eu,
em mim todo esse fogo se repete,
em mim nada se apaga nem é esquecido
meu amor se nutre no seu amor, amado
e enquanto você viver, estará você em seus braços,
sem deixar os meus...
Will you still love me tomorrow?,

quarta-feira, janeiro 27, 2010

voce nao me ensinou a te esquecer

Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto

E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

domingo, janeiro 24, 2010

Áries ascendente Áquario

De acordo com o seu horário de nascimento, Marilia, o seu signo ascendente é Aquário, que se combina com seu signo solar (Áries), sugerindo uma natureza que aprecia a liberdade acima de tudo, fortemente individualista, que traça e segue seus próprios caminhos com firmeza e coragem.

O ascendente em Aquário lhe orienta para uma abordagem da vida que vai além dos meros desejos pessoais, voltando-se para questões de ordem social mais amplas. Seu desejo de mudar o mundo, entretanto, pode ter algo de irrealista. Sua boa vontade dava pra preencher todo o Céu, Marilia, mas é preciso trabalhar com bases realistas. De todo modo, você tem um excelente sentido social e pode vir a ser uma espécie de líder de grupo, ou batalhar por causas sociais, trabalhando com ONGs ou sendo voluntário em causas ecológicas e sociais.

Você enxerga adiante, Marilia, e por isso mesmo pode lhe parecer difícil lidar com o fato de que nem todo mundo compreende as coisas da forma como você vê. Muitas vezes o nosso mundo lhe parece uma terra de bárbaros, um mundo primitivo, pois você percebe como as coisas poderiam ser. Isso pode lhe garantir uns bons acessos de rabugice e de surtos de "gênio incompreendido". Entretanto, é preciso encarar as coisas como elas são, a fim de poder transformá-las. Como você tem o poder de inspirar os outros, pode se fazer valer desta força para despertar as pessoas e mostrar pra elas que a vida é mais do apenas seus próprios umbigos.

Muito provavelmente terá uma comunicação poderosa, uma facilidade para fazer bons contatos, que lhe conduzirá a atingir seus objetivos. O conhecimento e a comunicação são dois recursos poderosos em sua existência.

sábado, janeiro 16, 2010

A sua - Marisa Monte

Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Para os erros há perdão;
para os fracassos, chance;
para os amores impossíveis, tempo...
( Sarah Westphal )