domingo, maio 22, 2005

This is Such a Pity
(Weezer)
How is your heart little darling?
I didn't mean to get so mad.
Let me just hold you closely.
How did things get so bad?
I know how to pick on you.
You pushed me over the edge.
We caused so much agony.
We can't seem to move ahead.

This is such a pity.
We should give all our love to each other.
Not this hate that destroys us.
This is such a pity.
(This is a pity)

What kind of future will we have?
Will we we ever find peace?
Everybody thinks we're crazy.
They're about to call the police.
I don't wanna be a chump.
You think I'm a fascist pig.
Right now everything is black.
I don't think we'll ever get it.

segunda-feira, maio 16, 2005

JOGO DO CURRÍCULO

Sou míope e não saio de casa sem minhas lentes de contato.
Detesto quem dirige com o braço para fora do carro.
Nunca quebrei nenhum osso do corpo.
Já entrevistei o Stênio Garcia.
Já andei de cavalo.
Aprendi a nadar sozinha.
Já furtei coisas de lojas.
Nunca casei. Mas moro com aquele que foi meu primeiro namorado. Estamos juntos há mais de 8 anos e temos uma linda filha.
Fui roubada nuam estação de trem em Frankfurt.
Fui num show do Nirvana, no Rio de Janeiro.
Já namorei por carta.
Já passei o thanksgiving nos Estados Unidos com americanos.
Já joguei moedas na Fonte de Trevi, Roma.
Passei no meu primeiro vestibular para Jornalismo e depois fiz vestibular para Letras sem estudar nada, passei e nunca me matriculei.
O cineasta Peter Greenaway passou pertinho de mim e depois assisti uma palestra dele no MAM.
Já viajei de trem de Chicago até Seattle.
Já fui à Roma, Paris, Londres, Berlin, Estocolmo, Oslo, Helsinki, Copenhagen, Mallorca, Berna...
Viajei de Natal para o Rio só para assistir o show do New Order.
Já pedi carona para estranhos quando estava na faculdade.
Já conheci o Grand Canyon.
Nunca esquiei ou fiz boneco de neve.
Nunca fiz tatuagem. Nem pretendo fazer.
Nunca pulei de pára-quedas. Nem pretendo.
Já cochilei no volante do carro.
Já fui na Leboy.
Já fumei maconha.
Já me decepcionei com as pessoas que mais amava. (e aposto que elas comigo)
Já fiquei com um cara uma noite e depois nunca mais soube dele.
Já me apaixonei por vários atores.
Já viajei no mesmo avião que o Eduardo Dusek.
Já pensei em fazer teatro mas além de ser tímida, não consigo sair da minha pele.
Já fui para no hospital depois de misturar whiskey com calmante. (Never More!!)
My dreams are just like pages ripped from a book in which I have to develop the story.
Ontem, sonhei mas depois acho que acordei e passei a trabalhar a história na minha mente. De manhã havia apenas uma leve lembrança. Coisa de escritor frustrado.
Surviving the days, merely existing. I've spent my whole life trying to find out who I am and now I question myself: what have I done to my life? Because it doesn't make sense to me.

sábado, maio 14, 2005

PINTOU A PALMA DE OURO?
Enviado por Jaime Biaggio - 14/5/2005
Acho até que ainda não. Mas pintou o primeiro grande filme de Cannes 2005: Caché, do austríaco Michael Haneke (Funny Games - Violência Gratuita, Código Desconhecido, A Professora de Piano, pra situar quem possa não conhecer).
Haneke sempre faz filmes barra-pesada, lúgubres (ultimamente pegou uma mania de iluminar as cenas de menos, tornando os personagens sombras engolidas pelo ambiente e pelas suas culpas). Ele começa no registro habitual, mexendo com signos de instabilidade social e paranóia urbana, como em Funny Games e Le Temps du Loup, exibido aqui em Cannes há dois anos e nunca lançado no Brasil. Essa é a trama-base (um intelectual famoso e bem-sucedido recebe na porta de casa vídeos inquietantes - sua casa, filmada da rua em frente; a casa de sua mãe, filmada de um carro que passa ali por perto; tudo sem qualquer explicação, mas sugerindo que quem os está enviando o conhece não é de hoje).O intelectual é Daniel Auteuil. A mulher dele é Juliette Binoche.
Só que o caminho que o filme toma a partir daí tem algo de novo. Não só pelos rumos abstratos que toma em termos de resolução da narrativa, mas por algo que ouso - é, ouso, já que Haneke é visto por muitos como um diretor que adora pintar o ser humano como um bicho abominável - chamar de um certo carinho, uma pregação em nome da conciliação de diferenças, estabelecida na surpreendente cena final. Não dá pra ser mais claro que isso, sorry. Assim como em Lemming, assim como em Match Point, contar demais, no caso de Caché, estraga. Ainda que, nesse caso, eu tema que o filme não seja comprado para o Brasil.
Mas, pra resumir, não sei se o Haneke detesta o ser humano, não. Acho que ele, isso sim, tem a exata noção do quanto esse bicho escroto pisa na bola com seus semelhantes. Sei bem o que é isso. Não gosto muito de gente (assim, no genérico). Desconfio de gente. Tenho mesmo um certo receio. Ok, às vezes desprezo um pouco mesmo. Mas sempre me pego, em dados momentos, percebendo em mim uma tolerância inesperada, uma vontade de pensar "tá bom, tá bom, vamos dar uma outra chance pra esse estrupício do ser humano". Capacidade de perdoar, resumindo. E senti isso nele dessa vez. Quase um pedido de "pega leve", de um bicho homem para os demais.
Match Point, o novo Woody Allen, é uma delícia e uma revelação. Que ele já soube fugir ocasionalmente ao molde habitual dos seus filmes, todos nós já sabíamos. A dúvida era se ainda sabia. Francamente, Woody Allen andou morto da virada do século pra cá. Começou a renascer com Igual a Tudo na Vida, que me deixou curioso pelo filme seguinte, Melinda & Melinda, que não consegui ver ainda (estréia por aí na próxima semana, acho). Esse é uma surpresa muito bem-vinda.

quinta-feira, maio 12, 2005

11/05/2005 - O Globo on line
'A vingança dos Sith' encerra a saga de 'Guerra nas estrelas'
Jamari França
O sabre de luz dos Jedis vai se apagar ao final de "Episódio três - A vingança dos Sith'' e assim ficará por 19 anos até o começo do quarto episódio, "A nova esperança", conhecido por todos desde 1977 ( saiba tudo sobre os filmes anteriores ). Terminar uma história pelo meio e, ainda assim, faturar milhões é mais uma prova do gênio de George Lucas. No último final de semana, ele fez uma sessão no Rancho Skywalker, na Califórnia ( veja as imagens do filme ). Dia 12 haverá estréias em várias cidades americanas, dia 15, a première oficial no Festival de Cannes e, dia 19, entra finalmente em cartaz o fecho de uma série que já faturou US$ 3,5 bilhões e que, em algum momento ainda este ano, poderá ser vista de ponta a ponta no sofá da sala em uma maratona de 13 horas.
Jornalistas americanos contemplados com a sessão exclusiva no rancho de Lucas escreveram maravilhas sobre o episódio três, com a ressalva de ser o mais violento, incluindo cenas como o massacre de crianças na academia dos jedis por Anakin Skywalker (Hayden Christensen), alinhado ao lado sombrio da força pelos artifícios malévolos do chanceler Palpatine (Ian McDiarmid). Quem acompanha a saga já sabe o que vai acontecer neste terceiro episódio, só falta saber como. A senadora Padmé Amídala (Natalie Portman) não sobrevive ao nascimento dos gêmeos Luke e Leia. O jedi Obi Wan Kenobi (Ewan McGregor) corre perigos tremendos capazes de lhe custar a vida, mas escapa ileso para conduzir Luke na sua saga para redimir o pai do mal e levá-lo a cumprir a profecia de restaurar o equilíbrio da força.
Após o extermínio bem sucedido dos jedis, sobram apenas Obi Wan e o mestre Yoda. O primeiro se exila no planeta Tatooine sob o nome de Ben Kenobi para ficar como guardião de Luke, adotado pelo casal de fazendeiros Owen (Joel Edgerton) e Beru Lars (Bonnie Piesse). Yoda será derrotado numa batalha no planeta Kashyyyk, lar do gigante Chewbacca (Peter Mayhew), personagem da primeira trilogia, e se exilará no inóspito planeta Dagoba. Leia será entregue ao vice-rei da casa real de Organa, Bail Organa (Jimmy Smits), e levada para o planeta Alderaan, onde crescerá como princesa e, mais tarde, parlamentar no Senado imperial, além de líder rebelde.

Não quer saber o final do filme? Então, pare aqui
A guerra dos clones, iniciada no episódio anterior, está no 13º ano com derrotas das forças da república diante dos separatistas em vários sistemas sob a liderança sanguinária do Conde Dooku (Christopher Lee) e de um novo personagem, o general Grievous, um misto de ser orgânico e dróide responsável pelo massacre de milhões. Ele tem especial prazer em matar jedis, com a ajuda dos dróides Magnaguard, especialmente equipados com electrostaffs , bastões de energia capazes de rebater os golpes dos sabres de luz dos jedis e de atacarem com a velocidade da luz.
Num golpe ousado, Grievous lidera um comando ao planeta Coruscant, sede do governo da república, e seqüestra o chanceler Palpatine. A dupla Obi Wan e Anakin, responsáveis por várias façanhas heróicas na guerra, parte em dois caças estelares para resgatar o chanceler, missão bem sucedida em combates espetaculares e num duelo mortal com o Conde Dooku. Super confiante, Dooku consegue botar Obi Wan fora de combate, mas acaba morto por Skywalker, instigado por Palpatine que, na verdade, é o pérfido Darth Sidious, empenhado em destruir a República que governa. ''O ódio é sua arma. Ataque agora. Mate-o'', grita Palpatine/Sidious para Anakin. Dooku percebe que seu líder lhe preparou uma armadilha: ''a traição é da natureza dos sith,'' é seu último pensamento.
De volta ao comando do Senado, um agradecido Palpatine começa a longa doutrinação para transformar Anakin em seu braço direito no futuro império, retratado nos episódios "A nova esperança" (1977), "O império contra-ataca" (1980) e "O retorno do jedi" (1983).
Apesar de identificado como o jedi da profecia, Anakin tem defeitos que o impedem de ser sagrado mestre, como a ira, o amor por Padmé, o orgulho e a auto-confiança de ser o mais poderoso dos jedis. Como seus mestres dizem, tudo isso leva ao lado sombrio e é para lá que ele se encaminha gradualmente, movido especialmente por um sonho premonitório de que Padmé não sobreviveria ao parto.
Ele sonda Yoda a respeito, sem revelar sua união com a senadora, já que um jedi não pode se casar, mas ouve dele apenas a aceitação da morte como parte da vida. Além de solidário, Palpatine reforça as tendências anti-jedis de Anakin, que resiste às investidas até que o chanceler dá o golpe de misericórdia falando na existência de um poderoso sith, Darth Plagueis, que sabia como criar e manter a vida e que tinha sido seu mestre até ele matá-lo. Neste momento, Anakin saca seu sabre e acusa Palpatine de ser Darth Sidious. "Então devo matá-lo. Vou matá-lo," diz Anakin. Palpatine rebate: "Se eu morrer, meu conhecimento morre comigo. A menos que eu tenha a oportunidade de ensinar a meu aprendiz."
Abalado, Skywalker acaba no templo Jedi em agonia intensa pelo choque entre seus dois lados. Ele acaba dizendo ao mestre Mace Windu (Samuel L. Jackson) que Palpatine é Sidious, daí os jedis partem para cima do Chanceler. Anakin fica para trás, mas acaba indo ao gabinete de Palpatine, encontrando-o em luta com Mace. O chanceler finge ser mais fraco que seu oponente, Anakin pede que ele seja poupado, Mace diz que vai matá-lo. "Preciso dele vivo! Preciso dele para salvar Padmé," grita Anakin. E mata Mace.
Obi Wan mata Grievous num combate mortal no planeta Utapau. O confronto final entre Obi Wan e o agora renegado Anakin acontece no planeta vulcânico Mustafar, para onde Obi Wan vai com Padmé. Anakin acusa a senadora de traí-lo e a fere seriamente. Obi Wan o enfrenta e consegue derrubá-lo num poço de lava onde o corpo de Anakin pega fogo. Sidious o resgata e o coloca dentro de uma cápsula médica: "Viva, lorde Vader. Viva, meu aprendiz," diz Sidious. De lá, ele será levado para Coruscant, tratado e recebe o traje e o capacete negro, que todos conhecem, equipados para garantir sua sobrevivência. Mortalmente ferida, Padmé dá à luz gêmeos. Suas últimas palavras serão ouvidas novamente da boca de seu filho, Luke, no episódio final: "Obi Wan, o bem ainda existe nele. Eu sei que ainda existe..."

quinta-feira, maio 05, 2005

TV on the Radio - Staring at the sun
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Cross the street from your storefront cemetery
Hear me hailing from inside and realize

I am the conscience clear
In pain or ecstasy
And we were all weaned my dear
Upon the same fatigue

(You're staring at the sun)
Oh my own voice
Cannot save me now
It's just
(standing in the sea)
One more breath
And then
I go down

Your mouth is open wide
The lover is inside
And all the tumults done
Collided with the sign
You're staring at the sun
You're standing in the sea
Your body's over me

Note the trees because
The dirt is temporary
More to mine than fact face
Name and monetary

Beat the skins and let the
Loose lips kiss you clean
Quietly pour out like light
Like light, like answering the sun

You're staring at the sun
You're standing in the sea
Your mouth is open wide
You're trying hard to breathe
The water's at your neck
Your body's over me

Be what you will
And then throw down your life
Oh it's a damned fine game
And we can play all night

You're staring at the sun
You're standing in the sea...

My japanese name is 中村 Nakamura (center of the village) 美晴 Miharu (beautiful clear sky).
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