quarta-feira, maio 19, 2004

Jogo de Damas
Por Maria Helena Nóvoa (mariahelena@epinion.com.br)
Inventamos desculpas rápidas que nos absolvem quando erramos na profissão, no casamento, no voto, e não encontramos perdão para os desacertos com os filhos. É que criá-los leva muito tempo. E não os criamos com o que fazemos - nossos gestos ensaiados para representar uma boa mãe (ou um bom pai) se perdem no longo cotidiano. Marcamos os filhos apenas com o que somos. O que é lamentável, já que podemos pensar em substituir atitudes erradas por outras, mais eficientes, mas continuamos a ser quem somos; para o bem ou mal dos nossos filhos.

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