STOPPING BY WOODS ON A SNOWY EVENING
Robert Frost
Whose woods these are I think I know.
His house is in the village though;
He will not see me stopping here
To watch his woods fill up with snow.
My little horse must think it queer
To stop without a farmhouse near
Between the woods and frozen lake
The darkest evening of the year.
He gives his harness bells a shake
To ask if there is some mistake.
The only other sound's the sweep
Of easy wind and downy flake.
The woods are lovely, dark and deep.
But I have promises to keep,
And miles to go before I sleep,
And miles to go before I sleep.
Tomei o livro de poemas de Robert Frost e li um dos seus mais famosos poemas. "Os bosques são belos, sombrios, fundos. Mas há muitas milhas a andar e muitas promessas a guardar antes de poder dormir. Sim, antes de poder dormir." Sinapse
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Faz 13 anos que papai morreu e só agora me dei conta disso. Coloquei a trilha sonora de "Cinema Paradiso" para tocar e me deu uma tristeza, uma saudade... acho que não consigo mais lembrar da voz dele. No porta-retrato, uma foto desfocada. No peito, uma ausência sempre lembrada.
Bia estava fazendo um dever de casa e tinha que colar fotos ou desenhar os pais e avós numa árvore genealógica. Ela não conheceu nenhum dos dois avôs e acho isso muito trágico. Ela me perguntou se tínhamos fotos do avô e eu disse: "claro, não se lembra?"
Eu gostaria de acreditar que de algum lugar, pelo menos ele possa nos ver.
"Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos
Tive medo de a enxugar: para não saberes que tinha caído".
Neste mês, as cigarras cantam
Minha tristeza é não poder mostrar-te as nuvens brancas.
Escuto a chuva batendo nas folhas, pingo a pingo...
Eu sentiria teu coração feliz
Como um campo onde choveu.
"Vi aquele dia levantar-se inutilmente para as tuas pálpebras,
E a voz dos pássaros e a das águas correr,
_ sem que a recolhessem teus ouvidos inertes.
Onde ficou teu outro corpo? Na parede? Nos móveis? No teto ?
Inclinei-me sobre o teu rosto, absoluta, como um espelho,
E tristemente te procurava.
Mas também isso foi inútil, como tudo mais. (...)" Cecília Meireles - Elegia
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